sábado, fevereiro 15, 2003

Quatro anos esperando. Quão doce pode ser?

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Gripe? Sinusite? Stuffs. As órbitas doíam na noite que antecedeu o sábado. Tentei congelar o nervo ótico, não deu. "Olha pra lua, você gosta dela crescente!". E depois disso todos os problemas acabaram. Doce, na mais completa acepção da palavra. A dor de cabeça passou, e nem por um minuto lembrei que algumas partes do corpo ainda doiam.

Se eu tivesse feito um prognóstico, jamais teria chegado nem perto. Foi melhor. Foi doce. Gosto doce, abraço doce, olhos doces, mãos doces. Pimenta na boca, pimenta na alma, ácido insuspeito, camuflado por um verniz de base. Turbulento lago de águas azuis, mergulho tépido. Tépido, cego, confortável. Doce. Doce no sabor. Doce nas mãos. Doce na alma.

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Guardem esse nome: Brenner Bianco. Ele me fez erguer as sobrancelhas bem feitas e abrir um pouquinho mais os olhos. Um bom clip, independente, uma boa música, uma boa voz. "Sete e meia".

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Falando em clip... Se alguém conseguir capturar uma imagem de clip, por favor, me mande o trechinho de "Segredos" em que o bonequinho alcança as estrelas??? Já tentei de todas as maneiras e não consigo.

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Voltar dia 24 ou dia 28? Dia 28 é meio do Carnaval. Mas é aniversário de duas almas companheiras. Guilherme e Guilherme. Um Frederico, outro Luis. Um quer que eu me forme em Direito pra ser sua sócia. Planos antigos, desde a época do colégio, quando eu fazia os trabalhos de biologia dele. "Vamos ter freezers horizontais ao invés de mesas. Cerveja dentro."

O outro é meu futuro roomate em Sampa City. Eu vou na frente para arrumar o bunker. Ele se forma e segue mais tarde. Amigo lindo, dos lindos olhos azuis...

Eu queria poder levar todo mundo comigo. "Tudo, nunca terás." O melhor dos dois mundos? Meus amigos, minha cidade, todos juntos? Poder promover os jantares de sempre com a minha irmã estrela da sorte, meu amigo lindo, dos lindos olhos azuis, meu clown preferido, meu valete querido, minha amiga de óculos, meu elfo querido, minha águia, meu panda, meu pato e meu dragão?

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Saudade de casa, saudade da minha irmã, saudade de uma noite que sucedeu um dia Ally McBeal. Vida louca!

— Uma dose de conhaque e uma dose de martini doce. Gelo, por favor

Uma voz ao fundo:

— Maria Mole?????

E eu nem estava na minha Pasárgada. Esse diálogo improvável aconteceu na Bahia, mesmo. O carinha tinha morado oito anos em SP e me acompanhou na Maria Mole.

Eu adoro esses recadinhos que recebo do Cosmo. Don't give up!

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