Ecos do VT espanhol
Último dia de trabalho, e vamos Luna, Lala, Branca de Neve e eu explorar o hotel.
— Lá em cima tem um terraço marvilhoso!
23 andares depois, éramos os donos do terraço, que dava vista para Salvador inteira, e esticando o pescoço um pouquinho dava pra ver um pedacinho da África. Rodrigo deitou no chão, eu deitei em perpendicular, e não faltava mais nada:
— Vamos fazer uma formação de estrela?
Deitamos os quatro em formação de paraquedistas ao contrário, de mãos dadas, gritando.
— Vamos virar de barriga para baixo e abrir os pára-quedas!
A assim fizemos, e rimos, rimos, rimos. Ainda deitados, conversamos sobre tudo e nada, rimos mais, ficamos mais próximos.
— Formação de novo! Lá vem um avião!
E as quatro crianças descobriram que no fundo só queriam que o avião passasse e as visse. Voltamos a ser estrela, o avião foi embora, hora de trabalhar. Limpamos a poeira do corpo e saímos em fila indiana do terraço... bem no momento em que iam entrando três executivos enfatiotados, com tero completo, gel no cabelo e pompa! Cinco segundos de atraso e seríamos flagrados em formação de estrela, ou abrindo o pára-quedas, ou salvando a vida do outro.
O que, eu tenho cá pra mim, teria nos divertido muito mais...
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