terça-feira, fevereiro 09, 2010

Fatiando histórias

Meu segundo dia como atendente de telemarketing foi dez vezes mais legal que o primeiro. Por quê? Porque o sistema ficou inoperante por uma hora e meia, que foi o tempo que durou o lanche-almoço-cafezinho-fofoca com os novos coleguinhas de trabalho.

Como eu fui parar lá? Um dos meus amigos mais queridos montou uma força-tarefa para entregar um trabalho da empresa dele. Isso significa que fomos eu, mais um amigo dele, o filho e os amigos da faculdade, todo mundo em nome do bem dele. Viramos todos atendentes de telemarketing, e essa é a parte mais legal: ninguém da equipe trabalha com isso.

Com isso tenho preenchido meu tempo, enquanto não chega o Carnaval, tenho mantido a mente quieta, a espinha ereta e o coração tranqüilo. Folks, creiam-me: é um porre ser atendente, mas é uma delícia quando ao final do atendimento as pessoas agradecem e elogiam a minha educação e a paciência.

Pfff... Eu? Educação? Paciência?

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Logo a seguir, médica bacana que cuida da minha química cerebral. Remédio com dosagem dobrada, insistência no remedinho para dormir, e lá saí eu do seu consultório, música no ouvido, pés no chão.

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No caminho de volta pra casa, entrei e passei alguns minutos na igreja de Nossa Senhora do Salete. I don't know why. Por que cachorro entra na igreja? Por que Daniela entra na igreja? Resposta igual para ambas as perguntas: porque a porta estava aberta.

De toda sorte, deixei por lá uma longa oração... e duas lágrimas.

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