Chegaram aqui procurando por "destruir romance". Leitor (a), pode entrar, puxar uma cadeira, porque aí do lado tenho quase oito anos de leitura especializada no assunto. Se quiser se aprofundar, te dou alguns telefones para entrevista...
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A saga do carnaval que não queria acabar
Passei o dia na mamãe, comi, dormi, li. Lá pelas tantas decidi que não ia porra nenhuma pra Barra-Ondina. Aí me liga um dos melhores amigos da vida, e me intima para encontrar com eles (filho e irmã na conta).
Tô fazendo nada mesmo... Passei em casa, banho, roupinha confortável e gatinha, tenis e vamos lá. A 150 metros da minha casa, encontro um conhecido, ex-modelo querido, dos poucos por quem criei afeição.
— Tá sozinha?
Sim, e ato contínuo à resposta, ele me deu um abadá do bloco da Skol. Feliz que nem passarinho na chuva, encontrei minha turma no lugar marcado, pulei horrores com Moraes Moreira, e vamos nós fazer a peregrinação até Ondina. E não é que lá me aguardava uma pulseira de camarote, na boca do carnaval?
Um abadá de presente, um camarote free... Bom, a sorte estava comigo.
Uma e caçambada da manhã, vamos embora? Vamos! Vamos? Pegamos o caminho dos trios, avenida afora, e já no meio de Ondina, quem vem? Moraes Moreira, trazendo amiga que eu amo tanto, marido dela, prima que eu adoro também. Ah, me erra, que não vou embora agora!
Dancei como se a quarta de Cinzas fosse o Juízo Final, cantei a plenos pulmões, e nisso fui até o final do circuito. Beijo, beijo, adeus, a gente se fala, e lá vou eu pra casa. De novo.
Quase no mesmo ponto de antes, quem vem? Meu bloco, com DJs tocando alguma coisa inteligível, e lá vou eu de novo, voltar para o final do circuito, além de engrenar uma conversa com um australiano. Ah, me erra, que não vou embora agora!
O canguru veio cheio de dedos, mãos e braços, e achei que era hora de dar tchau. De vez. Ele se perdeu dos amigos, pediu para eu esperá-lo, e claro que ele saiu pela esquerda, e eu prontamente... Saída pela direita.
Ah, agora vou embora mesmo! Ah, vou? Parei para comprar uma cervejinha para ajudar no caminho, e lá estou eu engatada num bate papo trilingue com um argentino, fantasiado de Boca Juniors. Quase uma hora depois, finalmente bati palmas e voei pra casa, sem parar para fazer social internacional, sem cervejinha para passar o tempo, nada. Direto e reto para casa.
A alegria da cama para quem virou a noite (sem excessos, porque ando bem comportada) é inenarrável. Banho e cama, e esperar 380 dias para o Carnaval do ano que vem. É... 380 dias.
E quem foi Daniela, o Grinch da festa da carne?
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