sábado, março 13, 2004

Reticências

Meus olhos sempre marejam quando vejo essa animação.

E você só vai poder ir direto graças a uma tecnologia chamada "arapongagem do código-fonte"...

Daniela: soluções para tudo e para todos!

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Para os iniciados no Temperos de Sauípe:

Me deu uma saudade estranha daquela batida de coco pré-almoço, dos torresminhos que eu não como mas que estavam lá, da roda de samba que sempre tocava "Conselho", do Almir Guineto, só porque eu pedi no primeiro sábado almoçando lá...

Estou com saudade daquela camaradagem que não nos permitia ter mau humor nem quando tinhamos que improvisar gancho de puxar nuvem para fazer o dia nascer impecável. Estou com saudades de rodar por Imbassahy atrás de um jogo de bocha que nunca vimos. Saudade da Denise, do seu Orlando (vocês sabiam que o pai da Denise era Orlando?).

Tenho saudade dos surtos pré-comidinha, pré-soninho, dos cafés da manhã do Seu Hélio. Saudades do Billy, o daschund doido e da sua irmã, homônima do Luna. Saudades das caipirinhas com os manos da maquinária na beira da piscina, de dividir o quarto com o Paulinho, da farra que os modelos — só os legais — faziam nos quartos.

"Canalli recebe" com água Perrier, casa na árvore, piscina de madrugada, vinhetinha dos Trapalhões pelo rádio, Javí surgindo do nada com uma canga amarrada na cabeça, cantando — sabendo o que significava — Tô nem aí, Tô nem aí. E as cópias de chave dos "cochecitos electricos" que circularam pelas malandras mãos brazucas, Branca de Neve e o seu Colete do Gato Félix, Danúbio Azul acapella e de jantar ouvindo Gizelle. E os ônibus que atolavam no caminho, e os motoristas que eram brothers (Encontrei o mano César nessa última temporada. Ele parou o ônibus no MEIO do caminho para o Centro Eqüestre para me cumprimentar.), e até mesmo dos dias de trabalho que iam de lua à lua.

Estranho, mas hoje eu realmente queria almoçar no Temperos, ficar meio tonta com a batidinha de coco e franzir o nariz para a indefectível feijoada dos sábados.

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