sábado, janeiro 14, 2006

Bom dia pra quem é de bom dia.

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03:50

Não, não é ilusão. Esta ave madrugadora madrugou realmente, se é que chamar-se-á a noite de hoje de dormir. Noite nos infernos, e não por causa do calor, enfim. Aliás, dormi (?) de edredon até o pescoço. Acredite: só uma tremenda sensação de desamparo dá a impressão de frio na alma. Frio que nem cobertor esquenta.

A mocinha dos quatro dentes (e o vestígio do quinto!!!) ainda dorme, e é a prova de que o vento gélido só bate à minha porta: todas as vezes em que levantei para cobri-la (e não foram poucas), ela chutou deseducadamente o lençol, e ficou lá, rolando de um lado para o outro, suando.

É, o problema está comigo, mesmo. O problema é meu, e — mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa — eu procurei.

Bom, sem queixas, então. Eu vou é tomar um longo e escaldante banho, para ver se limpo do corpo o que está gravado na memória, vou acordar a pequena e começar o dia. Dia este, que apesar de você, há de ser outro. E MUITO melhor.

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Mocinho, quanto àquele assunto com o qual encerramos o telefonema de ontem, tudo resolvido. Te ligo hoje (se meu telefone voltar a falar, e essa é uma longa história) para atualizar. E hoje, sim, é que estou com o nariz realmente entupido.

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Ok, ok, admito: passei parte da noite dialogando com Brás Cubas.

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