Pela primeira vez em mais de um ano, eis-me de volta às baladas que varam a madrugada. Reunião de trabalho que entrou na noite, e mais de dez e a gente ainda sorria pras estrelas, falando de um novo mundo com a medicina indiana. E depois, vamos nós — ou pelo menos eu — ao encontro daquele amigo de tantos anos, que eu não via há tempos.
E tome cerveja quente, risadas frescas, comida fria e a certeza de que algumas coisas são imorredouras. Descobri pra que serve o infravermelho do meu celular (trocamos fotografias, ele e eu), fui naquele bar que eu tanto gosto, matei as saudades daquele que não merece que eu lhe telefone (mas eu não tenho vergonha na cara, mesmo).
Enchi a fuça, me diverti menos do que planejei (no questions), bebi mais do que devia, voltei a usar o talão de cheques (e continuo com a mania de não preencher o canhoto com o valor. Merda, não me lembro de quanto foi o cheque!).
Mas teve uma parte boa. Inundada pela luz de Krishna, liguei e disse que odeio, sim, que odeio muito porque amo muito. Estou me sentindo um ser humano muito melhor. Pronto, passou.
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Se eu fizesse uma noitada dessas por mês, eu não chegaria viva ao terceiro mês.
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E não me pergunte o que estou sentindo. Nada. Não sinto nada.
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