sábado, fevereiro 02, 2008

Mau humor

Só eu odeio pessoas que chama o próprio blog de "meu cantinho"?

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Interação medicamentosa. Sim, ingeri todos os remédios para dor que havia em casa, mais o antinflamatório (dúvidas sempre quanto aos hífens. Sim, sou humana), o antibiótico, a pomada cicatrizante, a pomada para a bactéria. Terminei o coquetel químico com 50 (oi, eu disse cinquenta mesmo) gotas de um poderoso analgésico para pós-cirúrgico. Eu, essa sílfide magra — IMC 22.4 —, mas também quase a anta da Arca de Noé, tomando a dosagem para elefante baby.

Deu merda, né? Quase apaguei no Rio Vermelho, no meio do show da Cascadura Tive enjôo, fiquei fora do ar, vários pequenos episódios de blackouts... Uma delícia, principalmente porque levei mais tempo para chegar em casa de volta do show do que no show propriamente dito.

O saldo? Não resolvi nada do que gostaria de ter resolvido (sim, eu resolvo coisas em shows), não vi quem eu queria ter visto, vi alguns que não achei que fosse ver, e claro, vi umas poucas pessoas que eu realmente queria ver e abraçar.

Comecei o processo de saída do Cascadura assim que começou a tocar Gigante, e só por mera questão afetiva. Sei lá, vai que não dá sorte NÃO ouvir Gigante no show. O fato é que antes da música acabar, já tinha abraçado as quatro pessoas que eu queria, e já estava batendo asas para cair fora.

Só saio de casa de novo quinta-feira. A trabalho.

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Há mais de um mês (um mês e dois dias hoje), prometi para ele um combinado (rá) de músicas tradicionais de um determiando país. Baixei, copiei para a minha máquina, e por absoluta falta de tempo, não gravei. Os dias passaram, alguma tolerância minha também, e calha que quarta-feira ele me perguntou pelas tais músicas. jurando que ainda existiam, prometi gravar num CD para entregar num dia qualquer no pós-carnaval (é, ando mesmo nessa vibe do seja-lá-o-dia-que-for).

Mas cadê as porras das músicas? Tenho pra mim que nun dia mais azedo — e tive tantos que não sei precisar qual —, eu dei foi o delete nos trocentos arquivos das canções tradicionais. Resultado: estou baixando TUDO de novo pelo Emule, só para fazer uma gentileza que COM CERTEZA ele não merece.

Mas nunca, em tempo algum, vou deixar os silêncios e a falta de cortesia alheia pautar as minhas normas de conduta.

Mesmo que gentileza não gere gentileza, eu faço a minha parte.

O.O

A única diferença é que eu ia gravar umas outras coisinhas junto, umas coisinhas que eu ouço, que eu adoro, e que tinha certeza de que ele ia gostar também. Só que músicas são as coisas que mais me expõe. São os veículos que mais me desnudam.

Agora? Gravar minha alma numa mídia descartável, entregar num envelopinho? De jeito nenhum! Ele que fique com as músicas chatas dele (essas tradicionais, porque temos um gosto miseravelmente parecido para música).

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