OK, Quiroga, copiei. TKS dobrado.
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Nuvens chumbo se avolumam no alto mais alto do céu. Por causa das tempestades que raro vêm, às vezes o cinza-escuro é minha cor favorita.
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Adeus, au revoir!
Se não tiver nada que me prenda em Salvador, tenho planos concretos de ir embora daqui.
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Estou com a cabeça a milhão. Mesmo. Preciso de outro blog, onde eu possa escrever sem assinar. Esse aqui tá manjadão.
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There are places I remember all my life...
Hoje eu queria um namorado só para poder dar isso aqui de presente, todo grifado, marcado, com setas e adesivos nas letras.
Mentira pura, minha religião não permite rabiscar livro. Mas permite ter namorado.
o.O
Na verdade, eu queria dar de presente a última biografia dos Beatles, lançada alguns dias atrás. Mas não acho em canto algum, nem pela internet. E para quem eu daria o livro? Até para mim mesma.
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Há anos nos nãos víamos. Ele é meu amigo desde o colegial, e pelas minhas contas grosseiras, isso tem 13 anos. Ele passou anos filando meus cigarros, me fazendo pagar o cafezinho (sim, no recreio do colégio fumávamos que nem loucos e tomávamos café. Medo. Como chegamos vivos à fase adulta, é um mistério.)
É um dos meus confidentes queridos, com quem posso falar sacanagens, com quem converso sobre absolutamente tudo. Mesmo com os 1446 quilômetros que separam as nossas cidades, o MSN tem funcionado quase todos os dias, e os recados do Orkut nunca nos deixaram na mão.
Certamente ele é dos poucos que me tira da cama às 11 da noite de um domingo, antevéspera do Natal, para rodar de bar em bar da Barra até o Rio Vermelho, e enfim parar num Dona Flor da vida. Mas tinha que ser ontem, tinha muita saudade na história, tinham muitos anos, ruídos e quilômetros entre nós.
Agora não tem mais. Fortalecemos esses laços — que já eram justos —, atualizamos tanto tempo de afastamento, e verdades foram ditas. Muitas. Muitas brumas foram afastadas do nosso relacionamento.
Acho que subimos mais um nível da nossa amizade.
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Todas as minhas músicas tristes estão fazendo fila no meu player para me atormentar. Mas diria o meu amigo Ray Liotta (há!), "potência não quebra. Potência no máximo trinca".
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Veio do Kowalski, como sempre, a melhor mensagem de Natal. Ah, esse homem uns anos antes na minha vida...
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