E a resposta é obrigada.
Obrigada porque eu precisava, mais do que de todas as lições que tive, daquele abraço, daquela risada mansa, precisava ficar uns bons minutos acomodada naqueles braços. Precisava porque na hora que em que eu achava que a vaca estava indo pro brejo, era ele que estava ali me socorrendo, me fazendo rir, me fazendo olhar as coisas por um outro viés.
Mesmo que ele não saiba — e agora sabe —, foi na presença virtual dele que recarreguei as baterias, foi com ele que comprei mais cacife para voltar mais forte para o jogo. E foi ontem, na presença física, que me recompus, que virei a mesa. O resto, sorry periferia, é resto.
Por isso que é obrigada, e não PQP.
********
Estou me flagelando com Nick Cave ainda, para terminar de sentir todo esse desconforto, todo esse desencanto. Vou deixar vir tudo.
Estou cansada de estar disponível para tudo e todos, e ninguém nunca se adaptar a mim. Eu sou sempre a disponível para curar feridas alheias, sempre esperando que a onda suba para me tirar de onde estou, e aceitando que quando a maré baixar, vou voltar a sentir a dor de Paul Sheldon (leia Misery, do King,e entenda a referência).
Conto nos dedos aqueles que se dispõe a me ouvir, aqueles que cuidam de mim, que me emprestam ombro, que me incentivam. Eu sou isso também, um tanto mulherzinha, um tanto chorona, embora enfatize esse lado auto-suficiente.
Vou ali me reequilibrar, e volto a ser uma pessoa mais ensolarada
Nenhum comentário:
Postar um comentário