sexta-feira, dezembro 21, 2007

Só eles, os grandes paquidermes

Tem certas coisas que a gente não esquece. Esse desaforo certamente será perdoado e arquivado.

Esquecer? JA-MAIS.

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As conversas são tão surreais, tão atípicas pra mim, que via de regra eu fecho a janela do MSN e vou direto em histórico, para ver se aquilo aconteceu realmente. Leio e releio vezes sem conta para tentar achar a ponta da meada.

Eu me sinto um iô-iô com ele por perto, seja virtualmente, seja perto o suficiente para encostar a perna na minha — e me derreter como um sorvete de creme ao sol. Sinto frio na barriga somente à menção do seu nome, só de lembrar dele. Nunca sei para onde olhar, o que dizer e quando dizer, onde colocar as mãos, nada. Dá um curto no meu sistema pensante.

Ou seja: voltei ao pico da adolescência.

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Passo os dias sentada à frente do computador, monitorando emails, conta de banco, fornecedores e todo o resto. Estou no meu limite quase absoluto. Preciso de alguns dias offline, com uma ou duas pessoas selecionadas, com o celular dois ligado só para ter notícias da Lourinha.

E sabe da melhor parte? Como tudo isso acontecendo ao mesmo tempo em cima da minha cabeça, ainda assim eu aguento caminhar por mais quilômetros sem fim.

Nãoé fácil assim me derrubar.

O.o

A real é que estou me sentindo derrotada. Não adianta fingir o contrário.

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