Casa silenciosa. A Lourinha me deixou por longos dois dias. Pra quem mal viu a filha durante as duas últimas semanas, dois dias vão custar a passar.
Mamãe saiu com minha irmã, papai foi pro evento que está produzindo, e até as cachorras estão caladas. Só eu existo aqui. Eu, um maço de cigarros (dope, voltei a fumar...), meio McCheddar congelado, meio McFlurry de Sufflair, um saco de chocolates e seis filmes por assistir.
Acabei de falar com Irmão Produtor (não parece uma corruptela de "Irmão Caminhoneiro"), e parece que amanhã vou dar uma força para aquela alma tão exausta quanto a minha. Talvez role fazer uma locação em cidades próximas, e isso praticamente acabaria com a minha noite.
Acabaria. Tem show da Cascadura, há meses não vou, e se tudo der muito certo, eu baixo por lá, lavo a alma cantando Queda Livre aos gritos, volto pra casa e durmo no caminho para o trabalho, amanhã.
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A propósito...
Alguém sabe onde acho uma plantação de verduras e legumes num raio de 150 km de Salvador?
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E o azul virou cinza. E finalmente o que estava represado desde ontem se rompeu. E chorei litros. E não foi bom. Por um lado foi. Mas estou-me sentindo miserável.
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As horas passam, o cansaço aumenta e a vontade de sair diminui. Por enquanto, não trabalho amanhã.
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