domingo, julho 04, 2010

#4

Fui cobrir uma cavalgada numa cidade do interior do Estado. Dez quilômetro a pé, no pique mesmo, indo de um lado para o outro. Dois cinegrafistas, dois assistentes, uma produtora. Eu.

Volta. Van silenciosa, engarrafamento sux na estrada, ouve-se uma voz lá do fundo:

— Quatro burros e uma jumenta correndo atrás dos cavalos.

Juro, parece ofensivo, mas até agora eu dou risadinhas quando lembro.

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Inaugurei minha cozinha, um mês e meio depois de me mudar pra cá.

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Sou a única múmia que pesquisa preço de palmtop, e descobre que eles não existem mais? O mundo sabe o que está perdendo? Vou ter que aprender a ver filmes no celular? É isso? E como vou armazenar meus trilhões de telefones? No celular? Voltar para a agenda de papel?

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Eqüinos

Então, os cavalos. Mais de cem. Mais de 200. Mais de 300. Inúmeros. Soltos, rebeldes, ranhetas, com aqueles dentes ENOOOOOOOOORMES ameçando os passantes pedestres. Tipo eu. Medo.

Tomei um relincho na orelha, e meu coração disparou de um jeito que achei que era síncope cardíaca.Vinha correndo para alcançar o evento, e um cavalo escorregou do meu lado. Quase me acerta.

Numa semana eu venci dois dos meus tabus: gravar no Carmo (bairro de Salvador onde é IMPOSSÍVEL captar áudio) e correr com os cavalos.

Atrás deles. Jumenta.

Um comentário:

Anônimo disse...

Adoro seus posts
Vc escreve bem, quando vem o livro de suas aventuras/desventuras?
Bjs
JM