Alugar galinhas pro comercial. Café da manhã na padoca. Irmão caminhoneiro Shell. Empresa realizadora de uma decência de emocionar. Colegas sensacionais. Calça vermelha linda, com camiseta do Coiote do papaléguas e jaquetinha estruturada. Folga de meio turno do domingo. Pauta do cigarro, do café, da fofoca. "Deu mole! Deu mole que eu vi!", enquanto ri da minha cara de besta. Alguma tristeza, alguma alegria. Clima de despedida, vontade de ficar. E agora? Saudade dos amigos. Sonhos com caipirinhas à beira mar. Risadinha por causa disso. Almoço e jantar em boa companhia. Cigarrinho pós-rango em companhia melhor ainda. Telefonema daquela morena linda, que volta amanhã. Samuca. Bel. Fred. Casa. Filha dormindo espalhada na cama com edredon das princesas. Cervejota honesta, camisola, sorriso besta na cara e malha de lã. Dia 24 de julho, 23:22.
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E no meio de tudo, desencalhei Make your own kind of music no Youtube, e fiquei ouvindo enquanto pegava a lista de equipamentos com o dirfoto.
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E eu não acreditei que daria para assistir Ed Wood no Terra, numa folguinha?
Tola.
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Sorriso fácil, besta, feliz.
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Montamos o bonde: Bel sai de BH, eu de Salvador, e nos encontramos no Rio para o Reveillon no Rio com ele, o Rei Roberto Carlos.
Juro.
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E alugar galinhas foi real. Só que a pauta caiu.
Um comentário:
Saudade. Muita.
Pronto, falei.
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