sábado, setembro 21, 2002

Fogo na torre! Alerta para bombeiros, amiguinhos e pessoas mais razoáveis do que eu!

Tenham medo de mim quando eu me resolver por alguma coisa. Eu consigo. Fiquei com o Taurino. Aliás, sejamos justos: ele ficou comigo.

Saca namoradinhos que ficam escondidos dos coleguinhas no pátio da escola? Que ficam de mãos dadas fingindo que não estão? Que aproveitam qualquer vacilo da professora pra fazer carinho, pra roubar beijinho, para degustar com os olhos o objeto da paixão juvenil? Tudo isso e mais um pouco.

Há tempos eu não sentia aquela doce agonia da antecipação do inevitável. Há tempos eu não passava pela situação de ser conquistada. Ficar de rostinho colado, deixar os cinco sentidos tomarem conta, transformando o que sempre me é racional numa experiência unicamente sinestésica. Numa festa de sentidos, de cheiros, de gostos, de músicas, de tato...

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Não, não vou me apaixonar. Complicado demais, arriscado demais. Não estou merecendo passar por uma bateria de problemas, de desgastes, de sofrimentos. Vou, sim, tocar meu barco para um porto seguro, não uma bóia de sinalização solta no mar, não um farol que ilumina fracamento o meu campo de visão e me atrai para uma perigosa formação de pedras. Ele seria o homem ideal se não fosse tão cercado de problemas. É o homem que pedi nas minhas orações, é o homem que estava na minha lista do homem ideal. De 40 itens, ele preenche 37. Mas esses 3 que faltam são determinantes...

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"É assim que se faz
É assim que se ama
Assim te quero tanto
Eu te quero bem..."


Luciana Mello

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