quarta-feira, março 01, 2006


O que será que faz com que as pessoas se encontrem? O que fez com que eu aceitasse trabalhar no Carnaval? Que força levou M. Legrand até lá? Como é que os eventos conduziram o Léo até aquela fila do Hotel da Bahia? Em que momento as vidas convergiram para o mesmo ponto, para estarmos todos naquela sala, à distância de no máximo dois metros um do outro? Qual foi o clique que fez com que todos estivessem no mesmo lugar, no mesmo horário?

Ando intrigada com esses eventos agregatícios. Ando me questionando muito sobre caminhos que escolhi e que me fizeram chegar neste ponto em que estou hoje. Caminhos que mudaram com um X num quadradinho escrito 307, e não no 308. Ando mesmo pensando em que momento tive que parar em frente a uma bifurcação e fazer uma escolha. E mais do que isso: onde estaria se o caminho fosse o outro?

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Minha amiga poderosa vai abrir uma banca de colares do Gandhy... Nega sem noção, vou contar pra minha mãe sobre as nossas aventuras de carnaval, viu?

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Baixando as fotos do Carnaval. Na boa, quando a gente acha que já viu tudo na vida, repetidas três vezes, cai um Carnaval na cabeça e os conceitos sobre pessoas, trabalhos e "gostares" vão todos pro saco.

Eu gosto de ser surpreendida por essas mutações.

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A mesma mão que acaricia
Fere e sai furtiva
Faz do amor uma história triste


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Ando um tanto triste, descrente deste mundo. Não creio mais em futuros relacionamentos. Vou acabar vizinha do Urtigão, com um cachorro chamado Cão e trocando tiros de bacamarte só para me divertir e espantar os que chegam.

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Preciso resolver esse problema da hidráulica. Cai água dos meus olhos.

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Poucas coisas me dão mais prazer do que ver as pesoas terminando um trabalho e ainda assim fazerem festa. Trabalhar por prazer devia ser regra, não exceção.

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