segunda-feira, junho 30, 2008

Ensaio sobre a cegueira

De lentes, menos de meio período. De óculos, enxergo menos ainda, mas com alguma nitidez.

Sinto cheiro de transplante no ar. Sorocaba, aqui vou eu.

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Freela de 15 dias para a TV. Pela primeira vez em oito anos, terei ROTINA. Hora para entrar, hora para sair, hora de almoço, hora de voltar. E sabe de uma coisa?

ESTOU ADORANDO!

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Acabo de dar baixa num brigadeiro. Mais um, e esqueço aquele homem (mesmo porque, vamos combinar, já venceu o prazo de validade, né?).











Mentira. Prazo de validade indefinido. Chuif.

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Depois de uma tentativa frustrada de trocar a bateria, o iPod se recusa a funcionar. Eu sou viciada em música para caminhar pela cidade. Solução: levar na autorizada da Apple.

Problema 1: Fui proibida de levar na MacBahia. Minha amiga Doce M. foi ludibriada em último grau de sacanagem pela galera de lá, e me vetou a ida. "Vá na Macinrio."

Problema 2: A Macinrio fica na casa do cacete. Tá, Boca do Rio, mas não é lá a casa do cacete? Eu ia hoje, depois do trabalho. Aí saí da TV num horário proibitivo. "Bom, vou amanhã". Ah, vai? Amanhã de manhã estou com a Lourinha, e pela tarde tenho um médico irremarcável. Ah, sim, e no mesmo horário do médico, começa a minha pauta de edição. No way.

"Ah, quarta-feira está tranquilo"
. É, tranquilo até demais. Feriado. Suspiro. "De quinta não passa". Gravação das partes principais do programa (cabeças, tia Dani ensina). Manhã e tarde. Outro suspiro.

Sobra a sexta, e sabe D*us porque, tenho quase certeza de que algum compromisso profissional vai me afastar do rebirth do meu sonzinho.

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Sério, o que estou fazendo aqui, ainda tendo que tomar banho, passar creminhos que atacam rinite (mas deixam macia e cheirosa) e fazer meditação?

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Já passou
Agora já passou
Mas foi tão triste
Que eu não quero nem lembrar


Ando precisando me apaixonar. De novo.

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