Esse é um post suspirento. Muito suspirento. Muito saudoso.
Voltei do Rio. A quarta-feira foi um dia que me viu de mau-humor, triste e chorosa. Sim, mas o dia — e o acaso — se esforçou para me fazer feliz. E quase conseguiu. Quase conseguiu exatamente na estação Uruguaiana. A felicidade durou até a Estação Carioca, saída da Rio Branco, em frente ao Ed. Central.
O dia ter-me-ia feito feliz se não fosse um único detalhe: eu ia embora dentro de sete horas e dez minutos. Exatamente. Não sei se sou feliz porque vivo essas relações, ou se sou infeliz pelo mesmo motivo. Não sei mesmo.
O fato é que foi ali mesmo que nos despedimos, e dali seguimos nossos caminhos tortos, nos finalmente 20 graus cariocas. E se já tinha todos os motivos para chorar de saudade do único lugar ao qual realmente pertenço, agora tinha mais um. Ele lá, eu cá.
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Vida que segue, hoje é dia de Santo Antônio, e estou um ttanto disposta a descobrir o que há reservado para mim.
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Consegui a façanha de sair de Salvador para correr da polícia em São Paulo. Sim, eu estava no tumulto da 25 de março.
Feliz da vida, claro.
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Exercício de hermetismo
Em estando o iPod morto — e o livro, um porre —, resolvi olhar a paisagem na Rodoviária do Rio, enquanto 50 minutos separavam aquele momento da hora do embarque para SP.
A paisagem... bom, devo dizer que nunca foi tão divertido aguardar um ônibus, e que teria sido mais legal ainda se minha carruagem saísse às 3:30 da manhã, e não 00:42. Minha auto-estima, tão machucadinha, enrodilhada que nem cachorro depois da sova, se espreguiçou, levantou os braços e saiu assobiando, toda-toda.
E acreditem, kids: fui pra São Paulo com um sorriso bem idiotinha no rosto.
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Buenas, estou sem o meu computador querido, usando o da mamãe, e o tempo cá é curto. De mais a mais, ainda estou em trânsito...
Um comentário:
O iPod não tá morto - ele apenas dorme...
Se tu acreditas... :D
Bjim, saudade!!
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