quinta-feira, maio 06, 2004

Certas cordas de guitarra funcionam como navalha.

E alguns refrões laceram a pele.

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Eu sei que um dia passa. Mas quando?

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Tenho medo do ano que vem. "Jamais deux sans trois".

Mas acho que já completei meu terceiro ano. Acho que maio do ano que vem me encontrará melhor.

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Bom, pior não dá.

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Eu vim pronta para berrar que se havia salvado uma alma das profundezas do inferno sem fim, que tinha conseguido redimir um caso de burrice extrema. Pfffff... Queria você, Pequena Gafanhota, ter conseguido penetrar naquele ambiente talassônico, por entre cachos moldados pelo vento. Isso é que dá morar perto demais da praia: o salitre corrói as miscelas de cérebro.

Estou sendo maldosa. Preconceituosa na mais pura acepção da palavra. Mar e intelecto não são mutuamente excludentes. Mas, por via das dúvidas, agora vou tentar o bongô como forma de comunicação.

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Perguntas que não farei

Eu nem vou perguntar sob quais aspectos tenho menos que os seus 24 anos. Ou em quais aspectos eu tenho 12 anos. Eu podia perguntar diretamente. Ou não. Acho que não. Mas eu acho que sobrevivo às respostas. Eu REALMENTE as quero. Para ver se chego pelo menos até os 16 anos.

Os santistas podem ser sábios, mas as paulistanas são sábias... e, acima de tudo, fortes.

(Daniela deixa vaga a tribuna, deixa a bola quicando, doida por um chute. Notificações de gol pelo email.)

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Quem precisa de inimigos quando se tem um Winamp From Hell como o meu, que me sacaneia a cada virada?

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