quarta-feira, dezembro 15, 2010

iPod-ing - DaniDani em doze - quase treze - músicas

Postando tudo de acordo com o shuffle do iPod. Nem venha com mau humor: o dia — e o blog — é meu, e eu posso. É o que eu ouço, é o que eu gosto. Sobrevivo às críticas, opiniões, sugestões, silêncios.

Neste momento, Jewel canta You were meant for me. Ouvi pela primeira vez no carro do Eddie Aussie. Medo.



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Eleanor Rigby, Beatles.
Lembra o JP, amigo de carnavais passados, que me empurrou pra frente num projeto de livro que eu sequer tinha vislumbrado. Não contente, ele fez a capa da minha publicação (e o dia em que resolver por fim publicar, será aquela capa, coisa linda), talentoso que é — desperdiçado, mas talento porejando.

O livro não saiu. Sua Mini Him chegou. O tempo acabou fazendo com que as notícias se tornassem escassas. As notícias, sim, nunca o carinho.



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Mr. Jones. Couting Crows é provavelmente a coisa que mais ouvi nos primeiros três anos da década anterior à atual. Dancei (oops, eu dancei muito, pretérito perfeito, em algum lugar do passado) horrores essa música, que para vocês, meus jovens, parece velha. É velha, sim. Eu sou velha, aliás, tenho direitos garantidos pelo Estatuto dos Idosos.



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By my Side. INXS.
1992, o ano que terminou. E disso não mais falo.

*O texto na cabeça era "1992, o ano que NÃO terminou". Vai discutir com Freud, vai... Então enfim terminou?



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De Música Ligeira, Paralamas.
Nem me lembro porque essa música é a Lívia, outra amiga querida que os anos empurraram pra tão distante. Mas é ela, minha companheira querida de backstages de trabalho, de tortas de cebola, de festinhas na piscina da sua casa, de tardes preguiçosas na rede da sua sala, falando tudo e nada ao mesmo tempo.

Ignorem o clip:



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Gone Going, Black Eyed Peas.
Ninguém, e ao mesmo tempo adoro tanto essa música, me faz tão feliz...



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Spiderwebs, No Doubt.
Ernesto e Carol. Parece que só o passado vem frequentando meu iPod, ou eu não não consigo deixar passar aqueles que foram tão importantes pra mim, em tempos outros. Meus companheiros de tardes de nadismo, espalhados na cama, no chão, no sofá, discorrendo sobre o que seria da vida, e o que exatamente era vida. Morro de saudade.



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Tonight is what it means to be young.
Última música da trilha de Streets of Fire, e se eu já fizesse audiovisual em 1984, teria um puta orgulho de ter feito essa luz, essa montagem, e essa direção. Meninas, atentem para 0:09 até 0:12 (é rápido mesmo): o baterista. Manga arregaçada, rodando a baqueta entre os dedos. Meninos: não tentem fazer isso em casa. Paletó dobrado, NOT.

Merece um vídeo:




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Viva la vida. Coldplay
tem uma história surreal na minha vida. Eu os odeio. Com força. Fui obrigada pela minha irmã a procurar a discografia completa deles. Fiz com o desvelo de irmã mais velha, mas dizer que curti a missão, mentira. Passou tempo curto, estou na van de trabalho, e toca uma música fabulosa. "Quem está tocando?", cheia de alegria pela banda nova que agregar-se-ia ao meu cancioneiro.

— Coldplay!

Blé. Eu não odeio Coldplay? Abri uma rara exceção àquela música. Nem lembro qual, graças.

Tempos depois. Carro parado, a tradicional boa conversa, vira a música. Ai, como sou feliz. Peço um tantinho de silêncio, arrebatada por tudo: momento, companhia, cheiro, música. "Quem está tocando?"

— Coldplay!

Oh, não! E era Viva la vida. De lá, fui gentilmente empurrada pra Clocks pelas mesmas mãos que me arregalaram os olhos para Viva la vida.

Estão ambas na minha lista de honra do celular e recém chegadas ao iPod, terras só frequentadas pelos melhores. Merda, eu ODEIO Coldplay!

Duas músicas na mesma citação, as duas disponíveis:





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Lágrimas e chuva. Vem aí um impasse. Há muitos anos, morando na inóspita Itabuna, a rádio local, que eu sintonizava para espantar o fantasma (real e o da solidão), programava esta música praticamente toda noite, versão da Verônica Sabino. Matadora, emocionante. O sono curto, leve e fragmentado já se tinha regulado para acordar às primeiras notas.

Problema 1: a música eu conheci com o Kid Abelha, da cada-dia-melhor-e-mais-bonita (desculpem os puristas, eu acho!) Paula Toller. Já era foda, mas nunca como a da Sabino.

Passou, e criou-se o...

Problema 2: Lágrimas e Chuva é do Leoni. Que eu amo. Não é o mais afinadinho, não, mas que coração ele coloca nas músicas! E confesso: a versão com o Leo Jaime, que amo ao cubo, me arrebatou.

Qual versão colocar, então? O goear me ajudou: só achei com o Kid Abelha. Então vai.



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A décima primeira música não é divisível. É Enquanto seu Lobo não vem, Rodrigo Galvão e Fabinho Serrano. São dois monstros da música, e que deixaram à deriva uma boa turma que aprecia boa música, instrumentos bem tocados e letras tocantes.

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Chicano skate nos canos. CBJr.
Atire suas pedras. Da lista acima, a que mais ouço. Preste atenção no baixo. Na guitarra solo. Na guitarra base. Em tudo. Ouça milhares de vezes. Por trocentos anos, meu toque de celular, esperando para voltar no aparelho novo. Talvez hoje. Batidinha Tex-Mex. Amo. Muito. Mesmo.

terça-feira, dezembro 14, 2010

Another time, another place, same person

Gosto de cravos de todas as cores, de chocolate quente, de dias cinzas e um eventual céu azul. Gosto de andar ouvindo música alta, de lojas de 1,99, de cheiro de limão e de cachorros. Gosto de Coca Zero, de risadas altas sem esperar, de autores irlandeses, de Doritos Sweet Chilli. Gosto de viagens de final de semana, de cheiro de maresia, de séries de TV, de filmes de sangue e explosões.

To never forget.

domingo, dezembro 05, 2010

Noites daniélicas

Eu só queria dormir mais de cinco horas por noite.

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E ainda ando pesadelando horrores. Assalto, quedas, brigas, abandonos, tudo isso tem frequentado minhas mal dormidas noites.

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E o calor? Lá pelas tantas começo a fritar na cama, virando de um lado pro outro, agoniada. ODEIO calor. ODEIO. Acho que viveria na vibe do inverno o ano inteiro, mesmo depois do último mês de julho, em que minhas botas de trilha impermeáveis se afogaram (estão traumatizadas, mas passam bem), tamanha quantidade de água que tive que enfrentar.

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E os vizinhos que chegam bêbados e cumprimentam o porteiro gritando da garagem pra guarita? E o porteiro que responde no mesmo volume? E quando as saudações se transformam num animado diálogo, aos berros, embaixo da minha janela?

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Agora não, mas há um ano, mais ou menos, eu tinha um milhão de problemas e dormia mal (what's new?), depois de virar a noite inteira na cama. Quando acordava, sempre madrugada alta, não raras vezes tinha um roteiro de curta prontinho na cabeça, só pra ser rabiscado. Claro que nunca os escrevi, mas alguns ainda existem na minha cabeça, e dia desses passo pro papel, e quiçá para a realização.

Que tipo de pessoa está no meio da demolição da própria vida, e ainda assim consegue fazer brotar roteiros para cinema do meio dos escombros?

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No mundo ideal, esta noite eu dormiria 8 horas initerruptas.

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UPDATE

Pronto: chegou o primeiro vizinho bêbado da noite, lacrimoso, falando num tom até razoável que "vai meter a mão nele". Tenho cá minhas desconfianças de que tem futebol metido no meio...

sexta-feira, dezembro 03, 2010

Tuitando

Muito tempo tuitando dá nisso: pensamentos fragmentados a cada 140 caracteres.

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O que Piaget diria ao ver uma mãe tão ciosa da educação artística da filha, cantando e dançando "Cachorrinho", da Kelly Key, com a citada infante?

Por outro lado, quem mandou ele morrer antes de me ensinar a lidar com a pequena?

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Aberta a temporada de coisas para fazer. Finais de semana tomados de atividades com e sem criança, festinhas in and outdoor. Prevejo caipirinhas em terças-feiras ensolaradas (OK, eu aturarei o sol como elemento cênico, nunca como forma de entretenimento), looooooooooongas manhãs paticando nadismo, atualização anual dos filmes que não vi, campeonatos de War ora aqui, ora acolá...

Dizer que amo o verão é pregar uma mentira deslavada... mas a cada ano que passa eu vejo mais amorosamente esses dias de sol que nunca se vai, essa eletricidade diferente das festas da cidade. Temo um dia me pegar ansiando pelo carnaval.

Aí é caso de internação.

quarta-feira, novembro 10, 2010

Uma eternidade...

E a gente nem repara que o tempo está passando, e o que era ferida aberta vai secando. Quando me dei conta, já tinha dado um outro cortezinho na pele, e que durou dois dias para sarar.

Sendo eventualmente madura, coisa que não sou todo dia, não se acostume, eu tive que fazer uma escolha, e paguei o preço justo por ela. Pra variar, fiz a escolha suicída, e me ferrei com o que não tinha programado. Não, esse não será um post muito claro. Mas o fato é que sim, eu optei, dei com os burros n'água, sofri três dias pela escolha malfadada, e fim.

Uma temporada no balsâmico Rio, e eis-me de volta, surpreendida pela gentileza com que a vida me trata. Elementar, meu caro Watson, que nada é convicto, já que para tanto não há tempo, sem falar das condições adversas de temperatura e pressão.

Mas a vida anda camarada, macia, de pernas entrelaçadas nas minhas, sabe? Se não tanto com o trabalho, mas com todo o resto.

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E não passa, e eu continuo falando sozinha sobre coisas que não deveria nem pensar, num idioma que ele não domina, vendo sinais onde eles não existem. Tenho diálogos com quem mais não pertence à minha vida, destilo raiva, saudade, falo da falta que me faz, reclamo do quão ruim foi... Do quão ruim foi, e foi terrível.

Terrível. Nunca me perguntem sobre aquele ano. Agridoce.

sexta-feira, outubro 22, 2010

Sorriso...

... que vem fácil. Uma gargalhada fortuita. Sorriso maior no meio da lembrança. O compasso do tempo...

quinta-feira, outubro 14, 2010

Uff!

Minha Nossa Senhora, como dói um soco no estômago!

A gente ficava lá, deitado na cama durante toda a manhã com preguiça de fazer qualquer coisa diferente. A gente acordava e transava e só levantava para pegar os cigarros. Tinha tanta coisa em comum, tanta coisa que a gente queria fazer, lugares pra ir. Eu gostava de dormir com a perna em cima do corpo dele enquanto ele me esmagava contra o sofá no colchão de solteiro com pelo de cachorro e migalha de pizza. Era todo um mundo diferente: o meu pra ele, o dele pra mim. Eu queria entrar naquilo tudo e, de certa forma torta, entrei. Por que era ali que eu queria ficar pelo resto da vida. Eu abandonei minhas coisas, admito. Mas não foi pesado nem sofrido. Não teve sacrifício, não teve saudade, não teve arrependimento. Nunca senti falta de nada. Estava ali pro que desse e viesse, com esse coração gigante escancarado pra ele. Para nós. Para tudo que acontecesse, fosse o que fosse. Eu só queria faze-lo feliz da mesma forma que ele me fazia. Ele me fazia feliz e eu não disse. Ele não disse que estava infeliz. E essa é a pergunta que eu vou me fazer durante muito tempo ainda: por que a gente não disse? Eu fiz tudo errado, eu sei. Mas não me arrependo, ao menos eu tentei. Eu fui atrás do que eu queria e lutei até o último segundo por tudo e muito pior seria ter desistido. Errei tentando acertar, errei porque não suportava a distância e não suportava o ciúme e não suportava o silêncio e não suportava mais a solidão dos sábados e dos domingos. Errei porque me vi vagando sem lugar, sem me encaixar, sem saber o que dizer ou o que fazer. Quando ele foi embora levou também o mundo que eu tinha comprado. Às vezes eu acho que ninguém entende como é difícil juntar os sonhos e jogá-los no lixo. E eu estou há muito tempo com a tampa da lixeira aberta, mas não tenho coragem de fechá-la.

Belíssimo e certeiro (e dolorido, e como dói me achar por acaso por aí, mas me achar mesmo, como diria o baiano, "dicumforça"), daqui, onde cheguei por acaso, e agora vou voltar de caso pensado. Só o negrito é meu. To never, never forget.

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Por outro lado (ou "Bonde anda é pra frente!")...

— Preciso cortar o cabelo ONTEM. Está horrível, lambido, sem forma, liso e escorrido!

Enrolando na ponta do dedo uma mechinha da minha peruca, meio divagando, meio pra ninguém:

— Tá lindo o seu cabelo... É lindo o seu cabelo...


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Ouvido bombando. Merda de mulher displicente com ela mesma, viu?

Eu. Eu mesma.

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Filha que dorme na minha cama, atravessada nos travesseiros dela e meus.

Branquelinha, comprida, louríssima, linda, linda, linda. Filho é a melhor forma de milagre, né?

quarta-feira, outubro 06, 2010

"Se foi, já era..."

Foi esquisito. 

Papai está cancelando o número de telefone que acompanha a família desde 1993.  Temos outra linha fixa mais famosa, dois ou três números de celular cada um, e realmente o telefone da sala estava obsoleto.

Só que eu sou apegada às coisas. Nunca consigo deixar nada ir. Eu amontoo coisas ao meu redor, eu guardo cards de bares onde vivi um dia especial (ué, e não o são todos?), eu guardo, guardo, guardo. Pareço um hamster. Não deixo nada se perder, volta e meia eu dou uma repassada nas memórias, nos afetos, nas quinquilharias, justamente para não deixar ir.

E esquisito foi isso. Foi a consciência de que eu TENHO que desapegar das coisas. Foi me obrigar a pensar: "ah, se foi, já era!", pro número de telefone da casa onde eu já não moro há um bom tempo. E mais esquisita foi a idéia de que eu também preciso levar esse mantra para o resto da minha vida. Para os cacarecos, para os amores embolorados, para o que já tinha que ter voltado pro mar, oferenda. 

Mas a teoria é uma coisa...

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Sim, sumi mesmo. Foram 73 dias de campanha política, com uma única folga meia boca, e um abraço. Estava exausta, mas agora estou de volta, mais ou menos me articulando para recolocar a vida nos trilhos. 

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Jamie Oliver me dá medo montanha russa. Assusta, mas eu adoro.

sexta-feira, agosto 20, 2010

51 dias

E se não tenho escrito aqui, culpem o Grande Senhor Estúdio, a quem eu me dedico tão amorosamente a alimentar diariamente, sempre com nossas peles, sangue, suor, algumas poucas lágrimas de uns, e gargalhadas.
 
Ontem foi o dia que me viu mais exausta, e sem incêndios, consegui sair num horário humano direto e reto para casa. Mas hoje... ah, hoje eu quero ir matar uma cervejinha honesta no Rio Vermelho, quero ver gente, quero rir com amiguinhos, quero... quero olhar lá fora e ver que há vida. Mesmo que aqui dentro não haja.
 
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Só queria dormir mais de cinco horas por dia.
 
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Saí de "Foge que é uma cilada, Bino!" para "E.R.". A evolução ao alcance de todas.
 
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E quando acho que está tudo bem, descubro que o mundo é uma ervilha, levo um susto maior que o outro, balanço a cabeça meio infeliz e passo adiante.

quinta-feira, agosto 12, 2010

43 dias, e surtando

— Estou com uma dor de garganta terrível, parece que eu engoli um homem peludo. E tenho amídalas imaginárias que doem muito.
— Eu ainda tenho amídalas, e elas gritam muito.
— As minhas já foram, mas não conseguem partir. Sabe dor do membro fantasma? Eu tenho. Tenho vontade de dizer: "Caminhem para a luz, amídalas! Desapeguem do plano terreno, vão ao encontro das amídalas que partiram antes. Vão para o céu das amídalas!"
 
Aí eu me dei conta do festival de bobagens ditas com o coleguinhas, encostei a cabeça no ombro dele, fiquei rubra de vergonha e saí.
 
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E vou te dizer que perto das doenças da equipe, uma dor de ouvido persistente, uma dor de garganta meia boca e uma vesícula dolorida me transformam na campeã da saúde.
 
 

terça-feira, agosto 10, 2010

Pegava fácil de emergência

Olivier Anquier!!!

Da lista do "Pegava fácil!"

.Robert Rodriguez
.Leonardo Gaciba
.Sean Penn
.Kiefer Sutherland
.Deco, do Fluminense *new*
.Vince Vaugh *new*

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So...

A lista veio na cabeça no dia em que fofocávamos sobre o gato da equipe.

— Não pensei sobre isso ainda...

— Como assim? — perguntou o coro. E de famoso, quem? Ah, meu são Genaro! Nunca viajei nessa, e mesmo espremendo a cabeça, ninguém veio à baila.

Em sendo menina, e girlie, comecei a anotar os caras que me vinham à cabeça durante o dia, do tipo "Ê, lá em casa!".Tudo quimera, do tipo nunca vou nem olhar de perto, mas o que é da vida se não a doce ilusão?

Enfim, entre litros de testosterona, nasceu alista "Pegava Fácil".

Sugestões são bem vindas.

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BTW

Saiu hoje a indicação para o Gato da Equipe... Que não é o "Mais Pegável v. 2010"

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Vontade de chorar. Enorme, brutal. Ainda estou sob a égide dos dias negros sem fim, e da gota d'água de ontem. Minha última gota ainda não caiu, mas quando ela vier... Perda total.

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Quando eu gosto das pessoas, gosto e acabou. Não vou de pé atrás, não me previno, me entrego, gosto horrores e acabou.

E é isso. Gosto e acabou.

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É nas claras? Eu trabalho pra caralho! Sou paulistanamente pontual, ralo pra não dar furo, passo horas ponderando com o chefe sobre a melhor maneira de resolver o perrengue.

Só que eu sei viver. Jogo durante o trabalho, converso, hoje fiz as unhas, mas não se engane: o sistema é bruto, e eu cumpro à risca.

(from Facebook)

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Noite de esclarecimento, com o melhor amigo que eu podia ter na vida (e tenho). Eu clareei umas verdades que não existiram, contei do processo do fim, e dei nomes.

Velho, voltou uma paixão tão forte por aquele da temporada passada, mas tão grande...

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Bem disse um amigo de outros carnavais: meus posts são os mesmos há anos!

quinta-feira, agosto 05, 2010

Lista de "Pegava Fácil"

Então...

JM, nos comments abaixo, fez uma pergunta pertinente. Onde estão Fi*uk, Reinaldo, Fábio na lista de "Pegava Fácil"?

É que na minha lista só entra homem com algum índice de testosterona...

(rindo muito do critério de seleção)

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36 dias

Ganhei sobrevida. Tô feliz.
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Reações estranhas, e eu não tô nem aí.
E do outro lado... super desencanei.

terça-feira, agosto 03, 2010

"Pegava Fácil" list

E a lista aumenta:
 
.Robert Rodriguez
.Leonardo Gaciba
.Sean Penn *new
.Kiefer Sutherland *new
 
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Super tenho o que fazer...
 

segunda-feira, agosto 02, 2010

Meus outros blogs

Uns não tão meus, mas ainda lá. Estou a poucos dias de deletar.

Another time, another place, another page.

A reggae fable...

;D

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33 dias

E fim de uma era. Dói como braço amputado, mas uma das coisas das quais muito me orgulho é a capacidade de regeneração desta estrela do mar que vos fala.

Tenho vocação para ser feliz em qualquer lugar.

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Despertador

Durmo toda enroscada em edredons coloridos, fofinhos, macios. Me cubro com dois, abraço mais um, e revezo a noite inteira quem vai me proteger. Hoje descobri que às oito horas da manhã em ponto o sol sai de trás do prédio da frente, e às oito e cinco eu começo a sonhar que fui pro inferno, que estou no microondas, que sou uma batata assando.

No fim disso tudo, acordo suando em bicas, louca por um chuveiro, rezando para chegar o dia em que a cortina voltará à minha vida.

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Com a mãe da dor de cabeça há uns dois dias, andei filando analgésico de metade da equipe (Ô, raça hipocondríaca!). Hoje, que ganhei meu próprio envelope de Tylenol, segurei a onda e não tomei nenhum.

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Ouvi umas coisas que me deixaram quentinha, hoje...

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Next step


Nada muito certo ainda, mas... voltei a ser solteira no Orkut.

Finalmente, depois de tanto tempo, SOLTEIRA.

sábado, julho 31, 2010

Entre céu e mar

De um lado, o mar, azul em alguns dias, cinza na maior parte deles. Do outro, céu, cinza e chuvoso em muitos desses 31 dias.

Foi o período mais esclarecedor de mim para mim mesma que eu talvez tenha tido na vida. Foi quando saí do casulo, voltei a sair eventualmente (o fluxo de trabalho obriga que seja eventualmente, mas permite que seja no dias das promoções "caipiroskas dobradas, chopp do fim do mundo").

Resolvi problemas misteriosos, produzi sem roteiro, ri muito, quase chorei algumas vezes, ganhei flores, voltei a ser feliz. Misteriosamente, no meio dessa balbúrdia, voltei a ser feliz.

Voltei a acordar de manhã com gañas de trabalhar, de fazer acontecer, de ver tudo dar certo, de matar mais um dragão na arena. Passei a esperar feliz a hora do almoço, porque ia socializar com os coleguinhas no refeitório, lugar que sempre foi o ponto alto do dia em outros carnavais, e de onde andei tão voluntariamente afastada.

O fim dessa história eu conheço. Vou continuar estupidamente feliz, neste ou em outro setor, encontrando os meus para filar a bóia das 13 horas, saindo de quando em quando para uma cervejota honesta longe da Dinha, trabalhando qual moura e ganhando qual bóia-fria.

Mas esses 31 dias ninguém tira de mim.

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Uma equipe de cavalheiros

O chefe me elogia. O coleguinha me vê murcha que nem uma flor seca, e brinca de me fazer escolher entre uma mão e outra, uma delas com um bombom-surpresa para adoçar minha vida. O outro me chama de linda. Os outros coleguinhas me chamam de Rainha da Bateria. O mais próximo me chama de "danadinha", na modalidade sussurrado. O outro elogia meu trabalho. Todos lindos, física e emocionalmente lindos.

Sério: você já trabalhou num lugar assim? Não é o Dream Team? Globetrotters da produção?

PS: escrevi ganas na grafia espanhola? É isso? E só percebi depois da publicação? Corta e copia!

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Joaquim,

Adoro encontrar comentários seus, porque sempre me jogam pra frente, sempre me fazem pensar, sempre me abrem a janela de respiração no quarto escuro.

Desde priscas eras, desde a lista do PN, você é um companheirão que atura minhas digressões, minha falta de experiência no assunto naval, minhas opinioes estapafúrdias, e agora, minha vida.

Obrigada por voltar a ser presente. O seu espaço na minha vida sempre foi cativo, mesmo sem nunca nos termos encontrado.

sexta-feira, julho 30, 2010

30 de julho

30 dias, e ganhei uma prorrogação. Estou entre os meus até dia 02 de agosto.

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Me mudei pra cá dia 14 de maio. Quando aluguei esse apartamento, havia a possibilidade de alugar mais dois neste mesmo prédio. Preferi este porque achei que a lua nascia na frente da minha varanda, o sol idem.

Hoje, só hoje, descobri que era verdade. Cheguei em casa exausta, triste de dar dó, confusa, joguei a mochila no sofá e olhei pela janela. A lua enorme, linda, me olhava de lá do lado de fora, dando tchau.

Feliz não fiquei, não ainda, mas me deu um novo alento. Na próxima lua cheia eu vou estar definida na nova posição (ou na antiga, sabe-selá...), mais feliz, e aí sim, vou abrir minha garrafa de vinho, jogar os pés na varanda e aproveitar o silêncio que veio de brinde.

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Leitor que usa o link da Universidade Católica do Salvador, por favor, diga oi!

;D

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E no meio da tempestade, levei um elogio profissional tão velado, mas tão bacana, que me deixou quentinha.

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Show me your life. Show me your world.

ou

"Vou te mostrar o meu mundo
Vou te tirar pra dançar"


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Cretinices Daniélicas

Vi um cisco no monitor, armei a unha e fui limpar. Esfrega que esfrega, esfrega que esfrega, e nada dele sair. Olhei contra a luz, e nada. Olhei de novo... e era um acento que eu tinha digitado por engano.

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"É só pensar em você..."

Longe ele me faz sorrir. Perto ele me faz gargalhar.

E o que mais a gente pode querer mesmo?

Reticências

No jantar...
 
Noite da pizza, e a retardada aqui morre de alegria porque tem sopa de ervilha.
 
Tsc, tsc...
 
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Juliana P*es está há seis meses grávida de quatro meses...
 
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Estou saindo da fase crítica, e saindo mesmo... Tô tão saidinha...
 
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Insubordinação civil
 
 
Tinha muito tempo que eu não ria tanto...
 
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Mas hoje chefe dormiu com o Bozo, teve seu dia de fúria, e entre as zilhares de coisas bacanas que ele fez, criou um Manual Ilustrado de Produção. Sentei no chão para rir. Juro que acho que ele devia tirar xerox e espalhar para o resto da equipe.
 
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Insubordinação civil II
 
O pau está comendo na casa de Noca (leia-se "Chegou equipe da rua agora e estão arrumando seus tesouros na caixinha"), e eu aqui, com cara de séria, blogando como se estivesse redigindo uma carta para a diretoria.
 
Glu, glu! Pegadinha do Mallandro!
 
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Insubordinação civil III
 
Como cochilar no trabalho, no meio de uma tarde modorrenta (versão "sala de frente para o refeitoório, toda de janelões de vidro")
 
Abra o site da empresa. Coloque a mão no mouse, deixe a franja cair nos olhos, e vire a cabeça de modo que 1. nem o chefe te veja pela direita e 2. nem os passantes da empresa te vejam pela esquerda.
 
Feche os olhos e desfrute dos merecidos minutos de paz que o fato de trabalhar 7 dias por semana, mais de 12 horas por dia, te garantem.

quarta-feira, julho 28, 2010

28 dias

Uma lunação. Um período fértil. Fevereiro dentro de julho. Uma vida.

Tantas mudanças, quase todas para melhor. Ajustamento, e finalmente o coração vagabundo pegou no tranco de novo. O pior já passou, em todos os sentidos.

Mas todo rompimento é triste, e a triste hora do fim se faz notória. Fim de produção é quase romper um casamento onde existe amor dos dois lados ainda. É brusco. Dói. É inexorável.

E ainda não consegui chorar.

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Não gargalhei hoje, também.

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D*us gosta de dar sustos.

;D

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Vit x San

Leonardo Gaciba é absoluto no meu Panteão de "Aqueles que eu pegaria fácil".

A saber, Robert Rodriguez me faria largar tudo, mas o Gaciba... Testosterona pura.

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Será que eu consigo não me apaixonar nunca mais? Não quero brincar disso, gente!

Cortei pela raiz uma paixonite recém-nascida.

Cortei?

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Mas daqui a um mês, quando você voltar, a lua vai estar cheia e no mesmo lugar.

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Bateu uma saudade da porra do Kowalski.

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@realwbonner

O tio vai emendar 3 dias direto com jornadas de 10 horas na redação. Com o tempo de deslocamento no não-trânsito, 11,5 horas por dia.


Ele quer que eu sinta pena? Vem pra Salvador, Tio, ganhar o que eu ganho, que eu tô indo pro Rio assumir sua vaga.

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Nerd pride faz rir. Isabel é uma pândega.

terça-feira, julho 27, 2010

Ao vivo

 
Bem, amigos da Rede Globo, estamos no ar ao vivo em em definitivo para todas as emissoras e afiliadas.
 
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Dia de endofúria.
 
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<strike>Vou ali e volto.</strike>
 
IA ali e voltava. Alguém tem que trabalhar.
 
Rá!
 
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Baixando Joe Cocker pro produtor truta.
 
Insubordinação civil rocks.
 
 
 

segunda-feira, julho 26, 2010

Vocação religiosa

Estou de reservas feitas para o Convento das Freirinhas Licoreiras em novembro.

Não quero mais brincar disso.

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Moço,

Acabei de ver seu recado, e vou te dizer: amanhã tinha pensado em te ligar, mas vou acabar chorando horrores. Saudade de você, desabafo da vida, situação do Oriente Médio...

Vem pra SSA em 30 de setembro, que eu juro que fico aqui com você.

Tanta coisinha bacana pra contar...

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Fui fumar meu cigarrinho pós-rango com habitual companheiro gatinho. Acendo o meu isqueiro, e tcharam: chama alta dos infernos.

Blasé:

— Agora vocês viram Como DaniDani mantém suas sobrancelhas aparadas...

O cavalheiro dos belos olhos acendeu meu cigarro às gargalhadas.

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Saindo do trabalho com garoa, resmunguei:

— D*us, se engrossar, eu vou parar no Pós e tomar um drink sozinha.

Na mesma hora caiu o céu em forma d'água na minha cabeça.

Moça com boa memória, vim direto pra casa. Lembro bem da minha última incursão sozinha e solteira no Pós.

A parte do "lembro bem" é mentira.

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No relógio do PC: 06:25.

Eu nem queria dormir mesmo...

Mas deve ser menos de 11 da noite.

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Fim de noite

Vi o @guilouback citar no Twitter, e fã ardorosa que sou do Antônio Prata, fui ler. PQP! A carapuça serviu.

Covardes. Covarde.

domingo, julho 25, 2010

Direto da redação
 
Passagens para o Rio a 59 reales para mim, 35 para m'enfant terrible. Dia 5 sai cachê, compro, e aí, dia 30 de setembro... au revoir, ma cité.
 
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Assistindo Six Degrees no Terra TV. Dia super ocupado.
 
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Sem sorriso besta na cara. Ainda.
 
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Quero uma caipirinha no meio da tarde... depois de passar no banco, sacar dinheiro, pagar contas, pegar talão de cheques, ir ao shopping para fazer fotos 3 x 4 ("somos os que há de melhor/somos o que dá pra fazer").
 
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Louca de vontade de chorar. Mesmo. Precisando.
 
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Uma hora e meia para minha folga de meio turno. And couting.

sábado, julho 24, 2010

Diário de uma detenta

Alugar galinhas pro comercial. Café da manhã na padoca. Irmão caminhoneiro Shell. Empresa realizadora de uma decência de emocionar. Colegas sensacionais. Calça vermelha linda, com camiseta do Coiote do papaléguas e jaquetinha estruturada. Folga de meio turno do domingo. Pauta do cigarro, do café, da fofoca. "Deu mole! Deu mole que eu vi!", enquanto ri da minha cara de besta. Alguma tristeza, alguma alegria. Clima de despedida, vontade de ficar. E agora? Saudade dos amigos. Sonhos com caipirinhas à beira mar. Risadinha por causa disso. Almoço e jantar em boa companhia. Cigarrinho pós-rango em companhia melhor ainda. Telefonema daquela morena linda, que volta amanhã. Samuca. Bel. Fred. Casa. Filha dormindo espalhada na cama com edredon das princesas. Cervejota honesta, camisola, sorriso besta na cara e malha de lã. Dia 24 de julho, 23:22.

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E no meio de tudo, desencalhei Make your own kind of music no Youtube, e fiquei ouvindo enquanto pegava a lista de equipamentos com o dirfoto.

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E eu não acreditei que daria para assistir Ed Wood no Terra, numa folguinha?

Tola.

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Sorriso fácil, besta, feliz.

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Montamos o bonde: Bel sai de BH, eu de Salvador, e nos encontramos no Rio para o Reveillon no Rio com ele, o Rei Roberto Carlos.

Juro.

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E alugar galinhas foi real. Só que a pauta caiu.

sexta-feira, julho 23, 2010

Então..

O dia #22 começou às 4:30. E não terminou.

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Fica parecendo coincidência demais almoçar e jantar na hora exata em que o vejo passar pelo vidro? Ou quando amiga querida avisa que ele chegou?

Tô fazendo certinho, parecendo casual...

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Massacration day.

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Eu tenho muita sorte de ter as pessoas que tenho trabalhando por perto.

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Vinte e tantos dias de jeans, tênis e vaidade zero. Zero? Uh... tirando os dias em que escolhi melhor a camiseta, para poder impressionar o número certo (que não viu)...

quarta-feira, julho 21, 2010

Vigésimo primeiro dia

Não é dinheiro. Não é o tesão pelo trabalho. Não é o reconhecimento. O que nos faz acordar todos os dias é saber que um dia acaba.

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No computador do lado...

Amiga produtora resmunga com raiva:

— No dia que eu for dona do mundo isso tudo vai mudar!


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Youtube na hora do trabalho é o novo "estou pesquisando umas referências".

Rá!

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Esperando sair a amostra do plotter na gráfica para poder aprovar e ir embora, pisquei uma, duas, na terceira a pálpebra não voltou. Cochilo, modalidade em pé!

Ninja style!

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Você sabe que está ladeira abaixo quando reza para pegar todos os sinais fechados, e procura congestionamentos para poder dormir enquanto não chega na produtora.

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Ouvi tanta coisa bacana sobre mim hoje que quase explodo de orgulho...

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Lei de "Smurf"

Aí há dias eu escolho com mais esmero o figurino (oops, a camiseta, porque o jeans e o tênis são padrão), na esperança de que o número certinho escolha a mesma hora que eu pra almoçar. Há quase duas semanas não o encontrava.

Hoje chutei o pau da barraca e fui com a malha de lã mais leprenta do armário, já que o cansaço descompensa meu termostato. O cabelo... Ave Maria, Suzete! Uma caneta espetada nele o dia inteiro para segurar e não me irritar mais.

Adivinha quem eu encontro sentado na mesa do almoço exatamente ao lado de um amigo com quem eu não poderia deixar de falar? E adivinha quem me deu uma pegada forte na cintura, como se diva do cinema eu fosse?

Tá tudo errado, gente!

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Joaquim, menino, por que não me mandou uma mensagem por aqui? Um email? Quando você volta à Bahia?

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Beijotchau!

sexta-feira, julho 16, 2010

Dezesseis dias...

Chegando agora. E nunca vi tanta chuva na minha vida.

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Um bom dia pra ter dor de ouvido...

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Orkut

A comunidade "Vale do Capão" está exatamente acima de "Sou cagado, tenho ceratocone".

Adivinha se não li "Sou cagão...".

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23:47. Os vizinhos vão me matar...



Mas ele é TUDO!

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Alguém sacou que eu desencanei de dormir?

Ah, tá, obrigada.

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00:00

E fim.

quinta-feira, julho 15, 2010

Ás de copas

Achei um na rua, hoje.

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Décimo quinto dia

Pauta deliciosa de manhã, locação pela tarde, reunião estafante noite adentro. E na saída, um vislumbre fugaz do meu atual número certinho. Assim, mesmo, rápido.

Blé. Minha vida volta quando?

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— Não, não tenho visto, não quero notícias, não quero saber a cor do cabelo da perua que ele está pegando, não quero nada. Quero a ignorância.
— Ah, então não vou te contar nada.


Ok, agora estou ardendo para saber o que ia ser contado.

Merda.

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Quando achei que estava no caminho certo, cheia de novos números cabendo certinho, vem uma enxurrada de aparições que, miseravelmente, tiram a minha paz.

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Num forte baianês... dei pra ruim, hoje.

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ODEIO abutres. Viver de comer cadáver dos outros é foda.

segunda-feira, julho 12, 2010

Dia #12

Sentei na frente do computador, agarrei o mouse, sacudi pra lá e pra cá.

— Essa porra não funciona!

Era o gancho do telefone.

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E que tal procurar o touchpad no notebook... no computador DESKTOP do trabalho?

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Sabe quando você acha que aquele número é grande demais para o seu caminhãozinho? O número novo jogou uma olhada tão matadora que vou te dizer: tô no páreo, hein!

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O Polvo deu duas dentro comigo hoje.

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Que é mesmo que estou fazendo acordada até essa hora?

sábado, julho 10, 2010

Dia #11

Então... Aquele rapazinho que aparentemente era o meu número?
Ficou apertado.

Tem menos de 1,50m. Um Hobbit.

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E quando eu leio um post bom num blog, procuro o botão retweet.

Medo.

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Almoço ruim, corrido, duas pautas de externa no mesmo dia, e não é que fui parar na Caminhada para Jesus? Fiz três quilômetros andando de costas (sim, eu ando de costas para ficar ligada no que acontece no meio do povão), rindo com o fotógrafo-gatinho, ouvindo música gospel de péssima qualidade e morrendo de fome.

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Depois da minha mailbox...

Quer apostar que o outro bonitinho tem namorada?

Sério: por que D*us não quer que eu arranje um namorado?

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Meu toque do despertador é "Vamos fugir", com o Gilberto Gil. E adivinha se eu passo O DIA INTEIRO ouvindo Vamos fugir em todos os lugares por onde passo? O pior? Só eu ouço...

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O perfume que não me deixa em paz.

sexta-feira, julho 09, 2010

Dia #9

Rola de pedir demissão?

Brincadeirinha (pelo menos por enquanto)...

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Comida ontem fez um mal absurdo. Noite de pânico, sofrendo, acordando de hora em hora, digestão totalmente comprometida. Sério: achei que não ia sobrar Daniela pra contar história no dia #9.

Mas sobrou.

Sobrei.

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E aquele rapaz que apareceu do nada e que é meu número certinho? E que me chama de Dani?

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E aquele email bizarro que recebi entre checar minha caixa no térreo e subir pra sala da direção? E que me fez perder o ar na frente da chefe querida?

Disso ninguém fala, né?

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Daniela: fazendo social forçada desde 10976.

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Amor meu: vamos ver no que dá. Mas nunca mais pegar fila de 20 volumes com 38 no carrinho.

Aturo tudo, menos insubordinação.

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Quatro mini-xícaras de licor de jabuticaba. Puts, pode parecer o que for, mas será a primeira noite em 10 que eu dormirei bem.

Precisava.

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Dia de muitos choques, gente.

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Partiu cama, que odia #10 tem duas pautas de externa.

terça-feira, julho 06, 2010

Dia #6

E o dia passou no negror do estúdio, com cinquenta e tantos candidatos no teste de elenco. Equipe boa, boa demais, o riso não cessou até o último minuto.

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E no sétimo dia...

Ela descansou (mas de plantão).

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Ando querendo não...

Mas apareceu um candidato que vou te dizer: se quiser ser genro da minha mãe, tamos aí!

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E eu ainda queria falar sobre a piadinha do baiano que estréia, sobre meu novo filho tecnológico, branquinho e lindo, sobre a idéia do livro que o JM me fez repensar... Mas estou exausta. Mesmo.

Beijoatéamanhã.

domingo, julho 04, 2010

#4

Fui cobrir uma cavalgada numa cidade do interior do Estado. Dez quilômetro a pé, no pique mesmo, indo de um lado para o outro. Dois cinegrafistas, dois assistentes, uma produtora. Eu.

Volta. Van silenciosa, engarrafamento sux na estrada, ouve-se uma voz lá do fundo:

— Quatro burros e uma jumenta correndo atrás dos cavalos.

Juro, parece ofensivo, mas até agora eu dou risadinhas quando lembro.

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Inaugurei minha cozinha, um mês e meio depois de me mudar pra cá.

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Sou a única múmia que pesquisa preço de palmtop, e descobre que eles não existem mais? O mundo sabe o que está perdendo? Vou ter que aprender a ver filmes no celular? É isso? E como vou armazenar meus trilhões de telefones? No celular? Voltar para a agenda de papel?

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Eqüinos

Então, os cavalos. Mais de cem. Mais de 200. Mais de 300. Inúmeros. Soltos, rebeldes, ranhetas, com aqueles dentes ENOOOOOOOOORMES ameçando os passantes pedestres. Tipo eu. Medo.

Tomei um relincho na orelha, e meu coração disparou de um jeito que achei que era síncope cardíaca.Vinha correndo para alcançar o evento, e um cavalo escorregou do meu lado. Quase me acerta.

Numa semana eu venci dois dos meus tabus: gravar no Carmo (bairro de Salvador onde é IMPOSSÍVEL captar áudio) e correr com os cavalos.

Atrás deles. Jumenta.

sexta-feira, julho 02, 2010

Dias #1 e #2

Fáceis não foram. Tá longe.

Mas se me diverti?

HOR-RO-RES!

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— Ah, meu amigo, até agora não vi nada de especial nessa turma...
— Espera andar mais o trabalho. Lá pelo segundo mês, quem era nota três já leva um cinco...


Dois dias depois... O que era 4 já virou 6, e o que era 3 subiu pra cinco.

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Jagger o escambau: o único jogo ao qual assisti terminou do jeito que terminou.

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Precisa ter muita sorte para ser escalada para compor a equipe que eu tive hoje. Amigo de outros carnavais e assistente bacaninha. Mas foi o amigo de outros carnavais, marido da chefe querida, companheiro de cerveja no final do plantão do dia, que ouviu como foram meus últimos sete meses. Ele, que conhece os personagens, foi quem me aturou por duas cervejas e um mar de histórias.

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Saldo de #2 e #3: um joelho ralado, um calombo roxo no quadril, seis horas de caminhada embaixo de chuva, três para cada dia. Quatro horas de sono inquieto por noite. Frio, muito frio. Um quase resfriado. Perda total da voz.

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Para o dia #4, pré-produção. Viajo no dia #5.

Tava demorando...

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Aprendi com meu ex-sogro querido a apreciar o valor que uma Antarctica tem. Skol é para os fracos.

Mas quem acha?

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Uma certa rede social não verá minha cara de volta. O mundo (cyber) é pequeno demais para nós dois.

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Eu ando pelo mundo prestando atenção em cores que eu não sei o nome.

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Tem um músculo na lateral do joelho, até então desconhecido, que dói que é uma beleza.

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Daniela suando sensualidade hoje: jeans, camiseta polo (rosa, mas polo), botas de trilha, capa de chuva com a manga enrolada até o cotovelo. Os bolso do jeans? Dois celulares, cigarros, pauta de hoje dobradinha.

E suando mesmo: já experimentou correr um quilometro com capa de chuva? Sauna que anda.

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Partiu Passione? Hã? Hã? Ou Flash forward?

quarta-feira, junho 30, 2010

Dia #0

Tensa. Muito tensa.

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Quarta, 30 de junho de 2010

Apesar de alguns pequenos problemas familiares o astral melhora a cada dia. É claro que as demandas profissionais tem deixado você bastante preocupado, mas fique tranqüilo que em pouco tempo você terá os resultados desejados.

TERRA, EU TE AMO!

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Para os outros horóscopos, #block.

terça-feira, junho 29, 2010

Produto de furto

Bento Porfírio de inquieta:

- Eu não gosto desse passarinho!... Não gosto de violão... De nada que dê saudade na gente.


(Conto "Minha Gente" do livro "Sagarana", J.Guimarães Rosa, p.229)

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Daqui.

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E aí eu sou viciada em TruTV. Quão viciada? Bom, eu assisti TruTV ao invés de Brasil e ... Brasil e quem o último jogo?

Calha que eu viciei a mamãe também. Na primeira vez em que eu a fiz assistir, a farra foi até 2:30 da manhã. E hoje, oito da noite, estava eu, linda e loura na frente da TV, assistindo Cops, meu segundo favorito (o primeiro é Most Shocking Videos), e chamo a mamãe.

No comercial, alterno com outro programa. Mamãe pergunta qual é. "Grandes desastres".

Comentário, depois do silêncio:

— Chegada numa bagaça...

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Passione ao vivo

"Nascida na Vila Monumento..."

HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA

Eu morei anos na Vila Monumento! Eu sabia que tinha um quê de cafonalha...

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O QUE É essa Tammy Calaflor? Pai do Céu, que interpretação assombrosa!

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Essa Diana é uma piranha. Pronto, falei!

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13o. dia sem o Lentium querido, sangre de mi sangre. A placa mãe dele foi para a terra do pé junto, e estou esperando que a assistência mande outra de SP. Ótimo. Levando em conta que amanhã começa a Maratona Daniela de Trabalhos Esfalfantes, e que ele estava escalado para trabalhar desde o primeiro dia... Bom, estou me sentindo mutilada.

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Preciso fazer um email enorme, prolixo e elucidativo pra um dos amigos mais queridos que tenho. No intervalo das gravações, quiçá.

Intervalo? Aproveita que está sonhando e pede um ponei, Daniela!

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Tentando passar a dor de cabeça com uma cerveja. Sério?

quarta-feira, junho 23, 2010

Um post semi-ébrio

Minha irmã está na Europa. Luxo, baguetes e Eiffel. Estou orgulhosa dela como de filho pequeno na alfabetização. Mamãe pergunta hoje, vendo as fotos:

— Você tem vontade de fazer uma viagem dessas?

OOps. Não! Não agora. Mesmo.

Quando estava na beira de uma viagem pelo Oriente, a trabalho, sentei com ex-amor na frente do computador e montei um roteiro meu, na volta (jurando voltar por Amsterdam) do job, para passar dois dias nos Estados Unidos, e finalmente ver o show da minha banda favorita ever. Isso é o que me move. Paixonites que duram mais que o tempo de um abraço.

Lembrei porque estou escrevendo e ouvindo isso pelo Utube, minha banda querida, e fazendo planos para ano que vem, depois da viagem de estudos, passar os tais dois dias perseguindo o Streetlight pela América (e talvez encontrando Joaquim e sua bela dama). ISSO ia me fazer indecentemente feliz.

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Que São João diferente eu tive este ano. Tão mias limpo...

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Sobre o semi-ébrio, eu explico amanhã.

3 x 4

Somos o que há de melhor
Somos o que dá pra fazer
O que não dá pra evitar
Que não se pode escolher

PQP, por que a PORRA do Youtube colocou isso como sugestão para hoje na minha página inicial?

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Eu ainda sinto frio na barriga quando ouço as duas batidas na bateria e a gaita subsequente.

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Porto Seguro



Minha equipe querida e eu. Só faltava nevar. Um frio atípico para a região e para a temporada. Um vento gelado, e a gente lá, de acampamento montado no aeroporto, esperando o chefe chegar para seguir viagem.

Vêm três meses por aí exatamente assim, com essa turma que eu aprendi a gostar muito, comendo poeira de estrada, vagando pelo interior do estado e sentindo muito frio.

De verdade? Não vejo a hora.

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Vergonha



Ouvindo Miranda "iCarly" Cosgrove em alto e não tão bom som. E cantando junto.

Adoro!

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Terça-feira


Dia seguinte do evento gigante que me pegou de surpresa e que tomou quatro dias do meu sacrossanto tempo. Day off em termos, porque tinha o fechamento do trabalho para fazer, e calha que tive que dizer não para uma das mais bacanas coordenadoras de produção do mercado.

Expediente encerrado, lá vou eu para a terapia. Juntando a sensibilidade da exaustão com a proposital provocação terapeutica, saí de lá muda e imersa nos meus porquês. Aí o gênio que vos fala chegou em casa a noite, colocou cria loura para dormir e resolveu assistir um episódio de série. Qual? Qual? Grey's Anatomy.

Animalzinho burro. Eu devia escrever 500 vezes no quadro negro: NÃO VOU ASSISTIR GREY'S ANATOMY QUANDO NÃO ESTIVER MUITO BEM.

A última coisa que coerente que pensei, nos minutos finais, foi:

— Por favor, me dê esperanças.

E fez-se a luz.

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Os dias têm sido sovados de uma esperança idiota de que as coisas voltem para o lugar de onde nunca deviam ter saído. Quando eu acho que estou botando minha vida nos trilhos, vem um trem cheio de gente em comum, situações repetidas, perguntas inapropriadas, e me atropela.

Salvador é uma ervilha.

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Buscar Lentium querido no médico. Mas antes assistir Lost 16.

sexta-feira, junho 18, 2010

Um beijo...

... pra quem trabalhou das 05:30 da manhã até este exato minuto!

E outro pra quem vai acordar de madrugada amanhã de novo. E no domigo e na segunda também.

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Eu devia estar vendo site de fofoca, de horóscopo, mas não: estou aqui pilhada ainda, cansada e esperando o sono, checando email de 4 em 4 minutos para ver se alguém comemora comigo o GOLAÇO de hoje.

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Eu não sei mais qual é a cor do céu a noite, sem nuvens. Mas não é queixa. Adoro o cinza-avermelhado.

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Partiu caminha?

quinta-feira, junho 17, 2010

Drops

Blogando enquanto espero entrar pela janela a coragem de ir montar o armengue do microondas para esquentar sanduíche.

Não, não tenho gás em casa há duas semanas, e pelo andar da carruagem, só chamo a Brasil Gás neste recinto depois de 03 de outubro.

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O armengue? Uma extensão enoooooorme que vai da cozinha pra sala e se gruda em um dos três adaptadores da nova tomada que tem nessa casa.

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Revolta das máquinas


Agora o netbook resolveu que não vai funcionar. Sério, qual é a deles?

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Peraí que vou agarrar esse impulso, vou na cozinha e volto.

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15 minutos depois...


Agora um cigarro e cama, que amanhã de madrugada tem labor. E depois a pré-produção de segunda. Que começa a ser montado domingo.

De verdade? Adoro!

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E eu tenho uma espinha do tamanho do Soccer City na bochecha.

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Eu já dise que amo o Bruno Mazzeo?

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Emails atrasadíssimos na caixa, e peço desculpas de antemão: ainda não consegui acessar o orkut para ver os recados de feliz aniversário.

Quero responder um por um, mas se não der, saibam que eu respondi cada mensagem mentalmente.

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Em que pé está House? Estava contando com o netbook para terminar Lost e Grey's Anatomy num intervalinho qualquer do trabalho, mas do House eu já perdi o fio.

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Estou vendo asas nos meus planos de uma reuniãozinha etílica aqui em casa amanhã.

Suspiro.

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Partiu caminha?

quarta-feira, junho 16, 2010

Doces 34

Tomara que seja uma previsão, não só um desejo...

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Quentinho fazer aniversário... As pessoas que gostam de você deixam claro todos os porquês dessa insanidade.

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Aí encontrei no aeroporto aquele que sempre me liga procurando por outrém. Justamente quando eu estava começando a me virar, chega uma patada do acaso, um freio de arrumação que vem só pra me dizer: "it's not your time" #streetlightmanifestofeelings

Mas quando é D*us que manda, e mandou hoje de novo, eu gosto. Sorrio e agradeço.

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Tanta surpresa boa no aniversário, gente nova que faz parte da minha vida, gente de muitos anos que voltou, gente que eu amo e que não sabia que me amava...

segunda-feira, junho 14, 2010

Gramú

Salvador - Itabuna - Eunápolis - Porto Seguro - Itabela - Porto Seguro - São José do Paraíso - Salvador. 48 horas.

Minha versão baiana para Paris - Londres - Berlin - Tokio.

Suspiro.

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Sem computador, sem material de trabalho, devendo informações de dois trabalhos diferentes, de saco cheio de depender de tecnologia, e ao mesmo tempo agarrada no netbook Lentium para baixo e para cima, como tábua de salvação.

Sou uma mulher de contrastes.

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Beirando os 34, fumando menos, comendo menos, bebendo menos, vivendo menos também. Será que eu nunca vou fazer um aniversário em que minha idade seja compatível com meu modo de vida?

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Louca para limpar mil mensagens (sentido literal) da caixa de email, e sem poder, porque graças à tecnologia — ou à falta dela —, ainda tenho pendências em quatro trabalhos. PQP.

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Não me conte o final de Lost, porque me prometi só terminar quando terminassem TODOS os trabalhos.

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Ainda na versão baiana, peguei frio em TODOS os lugares onde fomos. O que acho engraçado é como homem acha que só é macho se estiver nos 15, 12 graus de camiseta, quase suando. E ainda enche o peito para dizer que tomou banho gelado às duas da manhã.

Te esconjuro, que não matei minha mãe a estilingada! Eu ando de casaco pra baixo e pra cima, e minha religião obriga a tomar um banho de meia hora pelando antes de ir pra cama.

Mas também eu estou longe de ser macho, então...

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Não ando procurando, mas...

... eu até que gostei da figuração de Itabela.

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Relendo Ludlum. Identidade Bourne pra mim é livro, não filme.

terça-feira, junho 08, 2010

Felipe e Joaquim,

Mudei de apartamento. Aí na semana seguinte peguei um trabalho grande, com viagem. 1.800 km depois, ainda tinha um evento grande para fazer. E uma casa para arrumar. E fiz a gentileza de cair doente. Mas doente a ponto de não conseguir sair de casa sozinha por quase duas semanas. Amanhã vou fazer minha reestréia na rua.

Sei lá o que tive. Tive febre, muita febre. Tive (e ainda tenho) falta de apetite. Perdi seis quilos em duas semanas. OK, OK, eu tenho preguiça de fazer pão com queijo para o café da manhã. Nunca imaginei que um dia fosse dizer isso, mas ainda bem que estava com esse peso acima do que eu acho ideal. Se eu tivesse na marca dos 62, como costumo estar, tinha desaparecido sumariamente. E tome de gente comemorando.

Faço 34 anos dentro de 8 dias, e popular como estou, é capaz de comemorar sozinha, eu e um bolo mofado. Mentira, mas é o dia em que minha irmã embarca pra Europa, então creio que não teremos almoço de família. Tenho fumado MUITO menos, mas nesse exato momento eu daria a ponta do mindinho por um cigarro. Não sei onde está, sumiu há dias o maço, e esqueci de trazer três da casa da mamãe para minha casa.

34 anos me parece uma idade irreal, e ao mesmo tempo, já me despedi dos doces 33. Ao contrário de uma amiga, que completa anos ("completa anos" não é expressão de gente velha?) no mesmo dia que eu, só muda de idade em dezembro. Eu mudo quase um mês antes. E se isso tudo esquisito que estou passando for inferno astral? Mas o ano inteiro está esquisito, então não posso debitar na conta do pré-aniversário.

Mas esquisito é ruim? No cômputo geral, ainda não sei. Daqui a alguns anos eu vou rir disso tudo. Desse 2010 atípico. Queria meu segundo semestre de 2008 de volta. Como fui feliz. Todo mundo volta à infância como modelo de felicidade. Eu não. Odiei a infância, mas aqueles idílicos seis meses finais de 2008 foram gloriosos.

Enfim. Agora tenho internet em casa, e daqui de onde estou sentada, vejo o céu coberto de nuvens vermelhas. É noite. É o reflexo das luzes urbanas. Quero um cigarro.

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Eu não sumo para sentirem minha falta, mas adorei de verdade vocês me pedirem para escrever de novo.

sexta-feira, maio 14, 2010

Casa Nova

Sob a égide da terceira tentativa de roubarem minha casa, finalmente mudei. Tenho 61 m2 de espaço para entulhar o que antes vivia em 87 m2. Por outro lado, tenho portaria 24 horas, fica no quarteirão da minha mãe e dá pra ver o dia nascendo da varanda — como se eu estivesse acordada a esta hora.

A mudança foi o maior teste para os meus nervos. Não uma, não duas, mas inúmeras vezes, tive vontade de simplesmente sair caminhando e largar tudo pra trás. Peguei as chaves hoje, fui correndo fazer a faxina, marquei carreto para as duas da tarde, tudo mambembe. Quase pedi o cachorro da mamãe emprestado para ir latindo em cima da Kombi (mimata, foi Kombi mesmo!).

Para arrematar tudo, levei um mega tombo na frente do prédio, e estou com o joelho sangrando parecendo um bife. Amanhã é o jardim das delícias: abrir cada caixa e decidir o que fica ou que não fica. Vou precisar me desfazer de metade das coisas que foram pra lá. Desapego, minha filha, desapego, repita como mantra.

Desapego, desapego...

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No resto, a mesma merda: sem trabalho, sem dinheiro, a dignidade presa por uma pelinha.

sexta-feira, maio 07, 2010

Estranheza

Dia estranho, cheio de novidades esquisitas, reviravoltas se desenhando, tudo ainda muito neutro, mas ainda assim... quase como bomba-relógio se armando.

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Um chopp no delivery do Habib's, duas latas de cerveja em casa. Sem grana, e com essa onda de assaltos aos lugares que eu frequento, estou é bem demais.

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Devo ser a única pessoa que prepara toda a mudança ANTES de ter um apartamento alugado. Se você chegar na minha casa hoje e pedir um biscoito... foi mal aê, nao sei onde está.

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Algum sono, e a sensação de que será mais uma longa noite.

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Um beijo para quem ainda faz pedido para a primeira estrela que vê na noite.

quinta-feira, maio 06, 2010

Joaquim

Obrigada!

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Não consigo ter um dia semelhante ao outro nesta semana que me atropelou. Quando tudo parecia resolvido, o apartamento virou lenda e a viagem a trabalho não vingou. Minha casa inteira está dentro de caixas, e eu ainda não tenho onde morar. Não me peça um biscoito, porque não vou achar. Por outro lado, adorei a conversa com o pessoal da produtora, e se nada mais der certo mesmo, mando tudo pra um guarda-volume e volto pra casa da mamãe por uns tempos.

/otimismoatodocusto

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Depois de quase dois anos, arrumando a segunda mudança do período, achei os toy arts de gato e cachorro no estilo "O Estranho Mundo de Jack". Estão aqui, me olhando, felizes por finalmente conhecer a novavelha casa.

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Estou anti-social, sim. Estou em slow, detectou minha terapeuta. Tô chata, ranheta, sem saco, sem dinheiro. Quando pingar mais trabalho, o humor sobe também.

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E o ponto alto da semana foi o trabalho que teve engarrafamento de duas horas e meia para chegar, credenciamento desaparecido na portaria do estádio, chuva, chuva, mais chuva e muita chuva, e spray de pimenta na torcida em que estávamos.

Sim, me diverti à grande. Não, o spray de pimenta não é legal, mas a gente sobrevive.

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Remedinho pra dormir: ok.

quinta-feira, abril 22, 2010

Cansada

Porque não acho apartamento, porque a situação financeira se arrasta, porque não durmo bem há meses. Porque não sei viver sozinha, e descobri isso da pior maneira. Cansada porque queria voltar a ter prazer nas coisas que antes me deliciavam, porque a novela tá um saco, porque faltam oito horas para começar a amanhecer e terminar o calvário meu de todo dia. Cansada porque lá vem mais um final de semana sem a Lourinha, e nesses dias de tristeza sem fim, um "eu te amo" esporádico, do jeitinho que ela faz, é o meu remédio maior. Cansada porque quero parar de fumar e não consigo, porque queria ter vontade real de sentar num bar a noite, com alguns amigos. Cansada porque ainda existe um caminho longo de medicamentos até aquele feito para mim aparecer.

Cansada porque... porque estou cansada de tudo.

sábado, abril 17, 2010

Lembrei

Memória que vai e vem é o resultado da segunda noite sem dormir direito, com a Lourinha exercitanto o direito sagrado de vomitar o tempo inteiro. Não, não tenho idéia do que é, só de que hoje ela já está melhor.

Óbvio que isso não me dá direito de tomar remédio para dormir, porque sabe lá em que condições estarei caso ela acorde adoentada de madrugada.

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Irmã viciada em faxina baixou aqui hoje, e fez o primeiro expurgo pré-mudança. Dois porta-malas — carro dela e do papai — lotados de cacarecos para o lixo. Neste feriado, se tudo correr diferente no job, tem a segunda sessão. Sério, no dia da mudança, é só arrumar uma mochilinha pra mim, outra pra Helena, e cair fora.

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Lua,

Adorei te ver também, mesmo que a miopia e a azuação (eu estava destrambelhadíssima...) tenham me feito levar mais tempo do que o normal pra te reconhecer.

Precisamos fazer mais isso, só que com tempo.

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Zorra total é foda.

Ih...

Esqueci!

segunda-feira, abril 12, 2010

Sista

Hoje é dia dela, minha irmã grande, separada de nós por tantos anos e tantos enganos. Aniversário da mãe do Gi, da mulher do Nei, da filha do Aldo, da irmã da Dani e da Helga. Aniversário dela, que me fez despencar do Rio pra São Paulo num batidão de quase 24 horas, para dividir comigo a esfirra, o passeio pela 25 de março, o marido, e o meu sobrinho tão milagrosamente cheio de semelhanças com a priminha baiana.

Parabéns, minha irmã.

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Só eu sei o inferno que é quando o azul do céu vai sendo tomado pelo negror hnoturno. Só eu sei o que é passar a noite pulando por qualquer barulhinho, por qualquer vento na janela. Só eu sei o que é acordar de hora em hora, apavorada, coração na boca, seja por causa de um dos pesadelos meus de todos os dias, seja porque eu imagino alguém fazendo minha Lourinha de refém.

E só eu sei o quanto demora para chegar as cinco e pouco da manhã, quando finalmente o preto cede lugar primeiro para o rosa, depois para o azul do dia, e eu posso dormir com um tantinho mais de paz.

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A empregada fez nhoque de cenoura e eu fiz o molho de alho e creme de leite. Mamãe mandou panquecas. E o que, gente, o que esta alma mal criada vai lanchar? A segunda metade congelada do Cheddar McMelt de sexta-feira.

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Lançamento de Camila e o Espelho amanhã, 20 horas, no Espaço Unibanco. Rever a equipe, o elenco... nem todo trabalho começa e termina com a mesma doçura... Ok, tirando certos detalhes da execução.

sábado, abril 10, 2010

Só rindo...

Eu fui gorda. Fui gorda quase a vida inteira, tirando aquele período mágico entre os 16 e os 17, quando o metabolismo bomba, e eu estava realmente linda. Há três anos eu fiz redução de estômago, e o total de peso perdido chegou a 49 quilos (porque passei dias sem me pesar. Em dezembro/09, tenho certeza de que bati na casa dos 50 quilos perdidos. Abafa o por quê.).

O que deveria me irritar (e não irrita, porque estou verdadeiramente acima disso) é que só depois de magra e bonita (porque vou te dizer, viu? Tô gatinha de tudo!) é que passei a existir para algumas pessoas. Isso é patente com o povo da faculdade. Gente que ME CONHECIA, conhecer mesmo, de fazer trabalho junto, me elogiando como se a Daniela gorda e inteligente pra caralho não fosse a eu de hoje. Pessoas que não sabiam que me conheciam, e que SÓ passaram a me tratar bem recentemente.

Hoje em dia não me diz muito mais coisa, até porque eu entrei na faculdade no dinossáurico ano de 1997, e depois disso, milhares de litros d'água passaram por baixo da ponte. É que o fenômeno "Olha, ela é humana!" aconteceu de novo essa semana, e me deu um sentimento tão grande de estranheza... O cara não me dava bom dia nem se entrasse num elevador comigo, e de repente virei um objeto de desejo naquela noite fresquinha de quarta-feira.

Eu? Dei uma risadinha comigo, virei pro lado e continuei a conversa com quem me ama desde sempre. E me diverti muito mais.

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In der welt zein!


Em algum momento dos últimos dis ou três dias, achei no mundo um lugar que pode ser o meu. Dá pra entender?

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Felipe,

O fel sempre vai estar conosco. Na profissão, na vida escolhida, no dia a dia. Alguns eu escolhi não degustar. O preço disso tem sido altíssimo: sem grana, imóvel, engolindo outros féis para ainda ter alguma dignidade, outros amargos descem sem que percebamos até que o sabor invada a boca, e lá fique, como a memória indelével de um pesadelo.

Estou passando por um perrengue porque decidi não aturar determinadas coisas, e descobri que as que sobraram eu quero aturar menos ainda. Refazer o caminho é uma merda, é difícil dói, e no final, o gosto ruim é o mesmo.

Eu sugeririria, do alto da minha insatisfação generalizada, que você escolha as batalhas que valem a pena, incluindo ficar ou não sem grana, e suas consequências. Fel a gente sempre vai engolir, mas a idade avançada me abriu os olhos para o ponto mestre: eu não nasci para viver sem dinheiro.

Vou nortear minha vida por isso, e pelo segundo ponto: gente sem caráter, nunca mais. Desafio: como equacionar isso?

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Fui listar para a Doce M os remédios que estavam tomando. Bom... digamos que se eu morrer amanhã, não será necessário embalsamar.

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E o sábado começará com choppinho festivo em bar que adoro, com pessoas que amo.

terça-feira, abril 06, 2010

Nananinanão

Saiu o veredicto: por enquanto, mudar de país, NÃO. Ass.: Minha Médica.

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Até gosto do Google Chrome, mas tenho um amor tão grande pelo Firefox... tão grande...

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Eu amo o Tim Burton, e acho que o que quer que ele faça é sensacional, e olha que nem vi tudo ainda. Hoje vi a chamada do CD Almost Alice, SÓ a soundtrack do filme. Adivinha o que está chegando no meu computador neste minuto? Adivinha o que vou ouvir enquanto trabalho amanhã de manhã?

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Amém, nós tudo!


Gêmeos

De 21/5 a 20/6

Chegou a fase que você aguardava. Boa dose de autoestima ajudará no processo. Não se esqueça que já trabalhou muito para chegar até aqui. Valorize-se. Agarre as oportunidades e aceite os novos desafios, desde que haja reconhecimento. Uma forte onda de otimismo invadirá seus pensamentos. Use essa força positiva para crescer mais.


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Trouxe um sanduíche da casa da minha mãe, mas estou sem a menor vontade de ir até a cozinha, colocar o dito na sanduicheira e esperar três minutos, virando de um lado pro outro.

Iiiih, só de falar cansou tanto...

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Do mesmo jeito que depois de perder esses quase quatro quilos, dei uma desencanada da balança sádica da mamãe. Sei lá.

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Estou TÃO azeda, que se alguém gritar Cérberus! do meu lado, eu atendo rosnando.

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Mesmo embaixo d'água, era lá que eu queria estar...

segunda-feira, abril 05, 2010

Chocolate

Aí passo mal, não sei o que é.

Um ovinho de Galak, além de 35 gramas do meu ovo da Pucca, que veio com Squeeze. SQUEEZE!

Alguém aí tem alguma dúvida de que ele vai comigo para o trabalho?

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Just in time

Eu já ia desligar o CQC para ver mais um House antes de dormir. Top Five me fez mudar de idéia.

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5

Silvio Santos está MUITO doido.

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Esses números da vinheta da Pepsi, esses números... foram CAROS, né?

Sabe que prefiro produção old school, sem chromakey, sem muita trucagem?

Pra fazer dá mais trabalho, e pra grandes produções, tipo Transformers, impossível... Mas eu gosto.

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1

Ésper deu nojinho.

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House MD

5x16 and counting. Quando terminar, estou formada em medicina.

Moving fucking on!

Por alguns dias, nesses meses de trovão, considerei serissimamente, pela primeira vez tão seriamente, a possibilidade de sair do país. Tenho umas boas chances numa empresa que não uma, não duas vezes, já acenou com uma temporada fazendo o que mais amo, e ganhando dignamente para isso.

Finalmente trouxa à baila a conversa, beeeeeeeem como quem não quer nada. E a luz foi feita: sem a Lourinha, não vou a lugar nenhum. Nem à esquina. Diante da pergunt sobre ficar uns dois meses sem mim, ela foi taxativa no seu não. Então me repeti a mesma pergunta.

Jamais, em tempo algum, vou conseguir deixar minha filha aqui no Brasil, ou na Bahia, ou na casa da minha mãe, que seja. Ela é quem vem correndo no meio da Isa TKM para dizer que me ama, que faz me faz carinho enquanto dorme, e são as bochechas dela, as sobrancelhas dela que afago, enquanto ela franze a testa num sonho só dela.

O cacete! Vai melhorar aqui, e vai melhorar com ela por perto. Como é que achei que sem amuleto eu ia a algum lugar?

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Eu acho engraçadas algumas coisas. A vida inteira eu só e somente me cerquei de gente de caráter. No trabalho isso sempre foi mais gritante ainda, porque NUNCA trouxe nem mantive ninguém em cujo caráter não fosse possivel confiar. Nunca. As pessoas que vieram do profissional para o pessoal, todas elas, são de boa índole, de boa formação, não passam rasteiras em ninguém.

Talvez isso exlique porque tem tanta gente com quem não trabalho, e porque tem outras tantas para quem nunca digo não de jeito nenhum. Mas será que explica o porque tenho me afinado tão pouco com as pessoas num passado recente?

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Comi um sanduíche, o estômago deu piti, enjoei, um horror. Ué: pão, quijo, presunto, molho de tomate, fogo. Suco-frozen de tangerina. O que tinha de diferente?

Um sorriso de canto de boca: os duzentos quilos de rocambole de chocolate e o naco de pudim de leite que devorei enquanto o fogo trabalhava no inocente sanduíche.

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Ainda vou voltar no São Francisco. É meio como a Chapada Diamantina: a vida fica outra depois de uma viagem até lá.

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"Vamos fugir deste lugar, baby? Vamos fugir?"



Pra onde quer que você vá, que você me carregue!

Minha Nossa Senhora de Guadalupe, ninguém entende que a minha necessidade de Rio de Janeiro é física???

sábado, abril 03, 2010

Fim

Cansei, joguei a toalha, enchi o saco, joguei uma pá de cal, afoguei, sufoquei e passei a régua.

Alguém podia, por favor, avisar isso lá no Departamento das Coincidências?

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Gripe, febre, cama, moleza, suor, desconforto. Meu corpo se despedindo.

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Terça melhora, folks. A química tá fazendo falta.

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Superstição

24 horas, cada hora com 60 minutos. A vida teve 1440 oportunidades de me surpreender com o número que durou meros 60 segundos no meu relógio. E conseguiu.

To never forget.

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Tô em falta com todo mundo. Há dias não atendo o telefone, e na última vez em que liguei para alguém fora do eixo familiar, fiz uma merda que durou 25 minutos.

Suspiro.

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Estou com medo da volta dos dias úteis.

quarta-feira, março 31, 2010

I am the champion, my friend!

Pova de resistência: uma caixa de Bis de avelã aberta, fresquinhos chocolatinhos só pra mim, e até agora, comi só três.

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Culotes medonhos

Dona Patricia está, mais uma vez, equivocadíssima na sua função. J*sus me abane!

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Cara de pau: se vangloriar de continuar ignorando o Bis, levantar e atacar mais três sem intervalo.

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Chingón no BBB! Sério, o cara que trilha o programa é foda há dez edições!

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Story of the Year



Apaixonei e estou baixando a discografia.

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34 graus no OUTONO é mais do que a minha compreensão alcança. e não me venha com aquecimento global que eu grito.

Deixa chegar abril pra eu morrer de banzo...

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Bunda quadrada

Tudo o que eu tinha que fazer no computador eu fiz hoje. Entre Houses, fiz uma pesquisa enorme para o trabalho. Amanhã só quero trabalhar no computador por uma hora, e depois finalizar uma parte substancial da pré-produção. Se eu vir mais um grafite que seja, juro, eu saio correndo e arrancando os cabelos.

Mas tô curtindo, sabe? Gosto da equipe (por enquanto, como sempre), gosto do projeto, gosto da abordagem, e sem rima, gosto dos personagens.

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Doze litros de café, supressão de um dos comprimidos, e deu nisso: sono, meu filho, cadê você?

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Nem adianta colocar protetor de link, cumpadrecitos, porque a de cá tem manha que até Ele duvida.

OK, Ele não duvida. Ele só balança a cabeça, dá um sorrisinho complacente e pensa:

— Ah, essa menina tem é arte, viu?


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Meia noite e eu aqui, como se tivesse acabado de acordar. Hoje eu termino a releitura de A arte & ciência de roubar galinhas, do salve, salve, João Ubaldo.

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Pedigree




Agora pare de chorar e vá adotar um Totó...

segunda-feira, março 29, 2010

Prometheus

O caminho é duro, pedregoso e longo, e quando a gente começa a adaptar a sola dos pés ao desenho da estrada, muda tudo de novo, e lá vamos nós ferir as patas de novo, um bocado, até que nos ajustemos ao terreno. E aí muda de novo.

Sério, nunca vai passar?

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Quase uma regeneração diária do fígado.

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Meu Mestre Stephen King fala, em "Misery", que a dor é como uma maré. Vai descendo, e expondo o pilar do cais. Aí vem o analgésico, e a maré vai subindo, escondendo as traves, a dor sendo submersa junto.

Eu vinha subindo com a maré. Só que o movimento natural é a alternância. Lá estou eu de novo, com a dor exposta como se fosse esqueleto de baleia encalhado no mar, feio, ressequido, maré baixa em dia de lua crescente.

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Minha paciência está por um triz.

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Mas ainda bem que existem trabalhos bacanas, chefe legal que me recebe no meio da tarde de segunda-feira com um abraço e uma cerveja gelada. Juro. Votem nele.

Lembra de River Raid, do Atari? Que a gente tinha que passar com o aviãozinho pelos postos de gasolina para ganhar um tracinho de sobrevida? Eu hoje. Ir pra produtora foi meu "Fuel".

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Carência



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(Atualmente) Eu ODEIO luz cheia!

sábado, março 27, 2010

Com tanto pra falar...

Quando escrevi ali em cima o título, a caixa de autocompletar me sinalizou que eu já tinha usado essa frase. Eu já tive tanto pra falar, e meu texto ainda não acabou.

É uma frase do refrão da música "Feita pra mim", do genial Fábio Cascadura, e que conheci aos 25 anos. Coloque quase nove anos aí. Quem me apresentou foi Ivan O., amigo que posso considerar "de infância", já que desde os doze anos gravitamos ao redor um do outro.

O refrão inteiro é forte.

"Se foi feita pra mim
Por que vai partir assim
Sem pensar em voltar?
Com tanto pra falar
Você bem sabe"

Glauber, ex-Dead Billies, gravou alguns poucos anos depois de eu tê-la conhecido, gravação esta que só conheci em 2007. Mas não era isso que eu ia falar.

Eu tinha tanto pra falar, principalmente hoje quando caiu uma ficha do tamanho de um elefante na minha cabeça. Uma ficha metafórica, na forma da faixa dos Filhos de Gandhy que achei no chão no penúltimo dia do carnaval.

Além da ficha-gigante, sabe o que mais? Parte do "tanto pra falar" é dito de mim para mim mesma. Como foi que eu passei o ano passado do jeito que passei? Depois de um ano como 2008, como foi que deixei 2009 chegar onde chegou? Como foi que descuidei tanto da minha carreira, do meu caminho pessoal?

Whatever. Deve ter sido por isso que repeti o ritual de 2008 em 2010.

E deixa eu parar com a baboseira, que já deu, a esta hora. Tempo de encontrar meus pares.

sexta-feira, março 26, 2010

Samba esquema noise

Em 19-12-2008 (No fotolog)

A felicidade como a morte
É como um concurso milionário da Tv
Existe um globo infinito
Com bilhões de bolinhas
Girando
Em algum lugar
A cada instante uma deusa
Retira um número
Que pode ser o meu
Dá pra entender?

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Esta tal deusa
Retirou
O meu número
Porque a felicidade...


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E eu queria alguma coisa que me respondesse as perguntas que estão escritas sobre a minha pele. A solução veio na forma de Samba Esquema Noise, que não ouço há tanto tempo, e que milagrosamente ainda não foi apagada.

Quem ouviu sabe que o tom não é dos mais animadores, mas lembrei que há pouco mais de um ano, essa música embalou um post transbordando de felicidade. Neste post, os trechos em itálico. Aí as coisas fizeram sentido. Novamente o número que a tal deusa tirou foi o meu.

Eu só não tinha visto, e pra ser bem franca, ainda é difícil de acreditar.

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E o número
Que saiu
É o meu.


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Uma hora e meia de passado delivery.

terça-feira, março 23, 2010

Ordem nesta zona

Zilhares de coisas para fazer amanhã, e ambiciono terminar o trabalho até a hora do almoço. Depois, quero enfiar a mão na primeira parte da bagunça que TEM que sumir até o fim do dia.

Ah, cansei do velho! Vou deixar espaço para o novo chegar. Mesmo que sejam PROBLEMAS novos, mas ainda assim, novidades. Estou saturada de sofrer pelas mesmas coisas.

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Dei uma empacada nas séries. Ainda não sei se é bom ou ruim. Mas tenho um longo final de semana sem a Lourinha, o que vai me dar tempo mais que suficiente para adiantar uma temporada de My name's Earl e House.

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Eu sei que estou em dívida com pessoas queridas. Mas é só fase, meus amigos do coração, é só fase. Dia desses eu boto dois papéis de cinco no bolso, maquiagem de diva e saltos altíssimos, e aí mato as saudades com um café, um chopp, uma caipirinha ou uma bolha de sabão.

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Luto

Ainda estou na fase da barganha. É depois que vem a raiva? Acho que estou pegando esse caminho.

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¿Dónde aprendiste a bailar? Con el viento...

Roubado do @gabrielouback

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Hectolitros de chá para ver se enche a barriga e passa a fome. Até agora, não resolveu nada.

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Quero outro dia nascendo com chuva.

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Sono, algum sono.

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UPDATE

Pedi chuva, apertei "Publicar", e no segundo seguinte, a chuva caiu.

Que mais posso pedir, para poder ser atendida tão prontamente?

domingo, março 21, 2010

Pedrada

Do Terra

Quarta, 17 de março de 2010

Já faz algum tempo que você sabe da necessidade de romper com padrões antigos e dar passos mais assertivos em direção ao novo. Assim que você deixar para trás esses padrões as mudanças positivas seguirão uma atrás da outra.


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Viver a Vida ao vivo

.Só eu tenho gastura de sombra rosa? Não parece um processo infeccioso no olho?
."Arruma meu armário, você?" Hã? E o meu, por que ninguém quer arrumar?
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"Quão mais sofrido é o caminho para a maturidade, mais fibra parece que a pessoa adquire" - @barbaragancia, em sua coluna na Folha, e roubado do @gabrielouback.

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Quatro dias para escrever uma postagem. Puts, o caracol acaba de passar por mim.

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Mais uma roubada do @gabrielouback

talvez vc não perceba o quão incrível é isso, só pelo fato de ser.

É a melhor frase para explicar duas coincidências improváveis para um domingo.

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Remedinho só depois das oito e meia...

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UPDATE DAS 20:20

Vá e volte

João

Wainer

é foda!!

Sério: ele é completo. Ele escreve tão coloquialmente que fica a impressão de ser uma pessoa que conhecemos. E as fotos, putaquepariu, as fotos são os olhos que eu queria ter!

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@TELEFUNKSOUL, alvinegro. @danielahenning, flamenguista desleixada, porém apaixonada. Os times estão jogando, empatados, e os dois nerds estão trocando picuinhas via twitter. Faz sentido?

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terça-feira, março 16, 2010

Um bom dia...

Se é pra viver, que seja assim: sair de uma reunião para a outra, titular cada página do caderno com o nome do trabalho do momento. Tem que ser assim mesmo, com duas equipes de trabalho sensacionais, mesmo sendo tão diferentes entre elas.

E tem que me encontrar desse jeito: abrindo muitos espaços, tirando o velho para vir o novo. Tudo novo.




Quer dizer...

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Projetos, projetos...

Acho que alguma coisa está acontecendo beeeeeeeeeem devagar, com todo o tempo do mundo para alcançar o sol e estender os galhinhos em direção à luz.

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Em falando em projeto, um deles foi severamente adiado. 30 looooongos dias nos separam do "Gravando!".

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Adoro cenas de aéreas, com helicópteros circulando em torno de um ponto fixo.

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Viver a Vida ao vivo

1) Se ela subisse naquele banquinho na beira do heliponto, eu caia durinha de pavor.
2) Bárbara P*az não me convence, viu?
3) Essa câmera nervosinha do núcleo da favela é bem bacana.
4) "Eu tava infeliz! Como eu estava infeliz! E o pior: eu estava me acostumando a ser infeliz!". PUTAQUEOPARIU!

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Pobre é uma merda!

Dia bom é quando tenho três celulares ligados 24 horas.

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E gente velha?

Guns'n'Roses Greatest Hits: conheço quase tudo!

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Só não vou pro BBB porque tenho medo de alguém fazer umas camisetas com a minha foto. Tenho CERTEZA de que o povo escolheria a PIOR foto, aquela mesma que mostra papada, rugas, olho vesgo...

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Beijo, boa noite.

segunda-feira, março 15, 2010

Hein?

Nunca imaginei que esse dia chegaria, mas...

... que bom que o Jô Soares volta hoje!

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Ladeira abaixo


Lendo revista M*inha N*ovela pela internet.

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Embromando aqui enquanto o sonífero não faz efeito.

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Quase perdi a hora por causa do meu celular cheio de vontades. Ele sussura quando o número está registrado na agenda, e grita um pouquinho mais alto quando o número é desconhecido.

O tom do despertador, e escolhi o mais espalhafatoso, é mínimo, pra quem sonha com carneirinhos brancos. A Lourinha engatou uma segunda no sono, e não fosse o senso de responsabilidade, que grita muito alto e dentro da consciência, teríamos amabas acordado lá pelo meio dia.

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Pronto: já desliguei a TV. Mas pra que os BBBs estavam ganhando ponto, mesmo? A Pequena acordou bem na hora, e fui até o quarto com ela, ficar espiando o quanto minha comprida encompridou.

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Hoje eu não dei a mínima para os sinais.

Ok, no início da noite fui dar uma olhadinha na vida, e estava lá o sinal, reluzente como Ferrari nova.

Closing time

E desde então, desde sexta-feira, cumpri extensa agenda de Faz-Merdinha da Estrel*a. Turnê do Fim do Mundo. Chame como quiser essa longa auto-sabotagem, mas não me tire o peso da responsabilidade, tampouco o da vergonha.

Hoje, depois de medicação dobrada tomada ontem, e um dia razoavelmente produtivo profissionalmente, e tendo pela frente uma semana cheia de coisas para fazer, produzir e resolver, hoje finalmente consegui colocar o nariz para fora da linha d'água e respirar um pouco melhor. Sim, eu tenho um problema gigantesco. Não, não tenho idéia de como resolver. Sim, é a primeira vez que falo sobre isso. Não, não vou expor tanto assim.

Fato é que há MUITOS dias minha pálpebra esquerda pula intermitentemente (e tive que reler essa palavra só com um dos olhos abertos para checar se estava certa. Míope é foda.), minha digestão está um lixo, e o que há de ser dito sobre meu disturbio alimentar? Não durmo de noite, de dia nem sempre dá, estou sensível como se a pele estivesse do avesso.

E isso tudo tem que passar. Em algum momento, por um momento que fosse, eu queria experimentar como é ter uma vida normal. Juro: na próxima vida volto formiga.

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Há anos, em todo computador que tenho, crio um notepad chamado "Thing's that I can't leave behind".

Bonitinho, né?

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Nem sou muito de novela, mas se começar Viver a Vida e eu estiver com a TV ligada, vou até o fim.

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Aí dia desses fui pra cama, liguei a TV só para ter companhia enquanto tirava as lentes de contato. Começou a passar um filme cheio de mentiradas, Tiros, perseguições inverossímeis e participação do Sylvester Stallone, ou seja, perfeito. Taxi 3. Porra, quando acabou o "teaser", eu queria mais.

Me prometi que não ia assistir naquela hora, mas que procuraria pela internet. Pois não é que a trilogia é dirigida pelo salve, salve, lindo, lindo Luc Besson? Não baixei ainda, mas vou reservá-lo para o final de semana que vem. Descanso da guerreira, sabor dever cumprido (e dinheiro no banco).

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Depois dos dias com o primo cariocandango, como ver comercial de Kinderovo sem rir e lembrar dele?

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BTW, Precious é FODA!!!