terça-feira, julho 16, 2002

Eu nunca mais tinha sentido o coração disparar desse jeito. Disparar, sim, mas DESSE JEITO?

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E eu achando q estava curada, que a paixão tinha morrido... E com isso na cabeça, disse "Alô". E as mãos gelaram quando ouvi a voz dele. O coração pulava, louco. Por que é que ele não ficou escondido nas dobras do tempo que passou? Por que é que ele insiste em falar comigo? Por que é que ele não fica sepultado no lote das lembranças boas, ao invés de tentar ressurgir e ficar vagando pelo quarteirão das minhas inquietudes?

E por que é que eu insisto em cometer os mesmo erros de sempre? Por que é que eu alimento esperanças de um dia tudo dar certo, mesmo sabendo que ele nunca vai ser HOMEM suficiente para mim? Por que é que num estalo eu esqueço tudo o que ele NÃO É e me deixo embalar pela voz que promete mais do que pretende cumprir? Por que é que eu flexiono, se eu vou precisar me reconstruir depois de tudo?

Por quê?

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Das 19:00 até as 20:00 eu passei pelo maior redemoinho emocional dos últimos 30 dias. Eu detesto essa inconstância geminiana.

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Estava procurando uma imagem que me definisse hj. Nada, absolutamente nada se assemelha a mim. Nem um furacão, nem um vulcão, nem um maremoto, nem uma árvore, nem animal nenhum. Nenhuma cor, nada.

Sou homo sapiens flicts .


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