sexta-feira, dezembro 12, 2003

Minha amiga querida, companheira de tintas e produções milagrosas, diretora das melhores, PROFISSIONAL excelente.

Amigos em comum, uma vida inteira de encontros felizes, passamos pelo inferno juntas, e só assim somos fortes. Com ela volto a ser a estagiária de sete anos atrás, falo dos fracassos dos meus regimes, dos meus amores, dos meus sucessos. Muito tempo sem um encontro social, e mesmo assim parece que nos vimos ontem.

Começamos em TV juntas, diferença de um mês ou dois da minha entrada para a dela. Ela foi minha cúmplice, minha companheira de resmungos, minha dupla de direção de externas, cenógrafa, psicologa. Cada uma para um canto, eu viajei, ela ficou e nunca mais trabalhamos juntas.

E foi com ela o meu "jantar" de hoje. Bistrô, Sheu e eu a atazanar os amigos via celular, exibindo pro mundo o polimento que nossa amizade ganhou hoje. Um passeio pela cidade, gargalhadas de engasgar, vamos resgatar o namorado dela da deprê, voltamos os três nos prometendo maior freqüência, maior assiduidade.

A gente nunca precisou disso, minha amiga querida. Se vier, é lucro total. Se não vier, eu sei que você está ao alcance da mão, do telefone, de um berro de socorro. O diabo que amassou o pão que comemos juntas pediu aposentadoria por invalidez provocada pelo excesso de trabalho. Agora é a nossa hora!

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E ela me devolveu os sonhos que esqueci em algum lugar entre novembro e dezembro do ano passado.Voltei levitando pra casa, feliz, indecentemente feliz.

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