sexta-feira, agosto 30, 2002

Minha clássica crise de ciúmes chegou ao extremo. Um amigo falando pro outro hj:

— Ah, vc estava se atracando com uma mulher atrás da amendoeira...
— (Silêncio)
— Já era corôa, né?
— (Silêncio)

Não fiquei pra ouvir o final. Saí, fui fazer outra coisa, pedalar minha bicicleta imaginária por looooongas planícies verdinhas... Pelo rumo que ouvi a conversa tomando quando voltei, tudo foi uma piada. Mas e daí? Azedei, meu humor ficou do zero pra baixo. Márcio me ligou lá pelas tantas, perguntou como eu estava, amenidades. Marcamos de tomar uma cerveja (hã? Vc não pode beber, Daniela!) no domingo. Só assim meu humor melhorou um pouquinho.

Mas tem é graça. Eu, um espírito liberto, regida pelo elemento ar, com as entranhas corroídas pelo ciúme, ciúme de um cara que nem é a bala que matou Kennedy.

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Tenho dois dias pra decidir se volto ou não pra FACOM. Tenho dois semestres antes de fazer o projeto, de uma maneira ou de outra. Resta saber se tenho saco para pegar 5 matérias em cada um ou se adianto logo essas duas que me seguram na faculdade. Merda, como detesto aquilo ali!

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A noite vai chegando e vai me engolindo. Mais uma sexta feira dessas e sumo nas dobras da escuridão.

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