Reunião pra discutir roteiro pra vídeo de 5 minutos ontem a noite. Puta brainstorm, litros de coca Light, chopp, quilômetros de cigarros queimados... Fábio, Bruno e eu. A idéia é violentamente boa, barata, relativamente rápida. Terminamos a reunião, e como eu estava a cinco minutos de casa, ia subir a ladeira da Barra sozinha mesmo.

Começa o drama aí. Fábio subiu a ladeira do Bahiano de Tênis, mas antes recomendou ao Bruno que não me deixasse subir sozinha. Quase meia noite, e o ônibus do Bruno não passava. Conversando alto sobre a demora da marinete e uma puta, que também se meteu no diálogo, dizendo que realmente o ônibus dele não passava mais àquela hora. Muito simpática. Logo em seguida, encosta um táxi, a puta negocia ir até o Pelourinho por 4 reais. Suponho que ela também ofereceu um boquete pro taxista, mas isso já não pertence mais à minha alçada.

Muito, muito, mas muito gentil mesmo, a puta ofereceu uma carona pra nós. Olhei pro bruno com ar de esperança, já pronta pra saltar, e ele apenas sacudiu a cabeça:

— Não, obrigado!

Nessa hora a gente pensa em cometer homicídio. Meia noite e muito e o outro cheio de pudores de pegar carona com a mulher que só tem de diferente cobrar pelo que todo mundo faz de graça! Não sei se ele ficou com medo de ter que pagar o boquete pro taxista ao invés dela.

Fato é que ficamos no ponto enquanto ela ia, bela (?) e faceira pro Pelourinho, pagando 4 reais. Bruno acabou pegando um taxi e eu, uma carona...

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Minha senha voltou pra minha vida. Devagar ele vem voltando, hj ele voltou de vez. O que me resta agora é encontrar com ele numa farra qualquer. Que é que eu faço?