E eu saí, sim, e nessa saída, mais longa do que eu planejava, quase chorei.
Eu não sei me conformar com a idéia de que algumas coisas fogem da alçada do meu livre arbítrio. Sabe lá que porra eu aprontei para ter um carma desses, o da repetição. O inferno é a repetição.
Mal saio de casa e sou atingida por mais um sinal de que realmente as coisas não vão se decidir através das minhas escolhas. É uma merda ter que aprender a seguir a correnteza. E quem nada no mar sabe o quanto é inútil nadar contra. A melhor maneira de sair da corrente é nadar a favor. Ou acreditar e acreditar, mesmo sem ver a prova.
Ou mesmo tentar ignorar a prova.
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