segunda-feira, março 29, 2010

Prometheus

O caminho é duro, pedregoso e longo, e quando a gente começa a adaptar a sola dos pés ao desenho da estrada, muda tudo de novo, e lá vamos nós ferir as patas de novo, um bocado, até que nos ajustemos ao terreno. E aí muda de novo.

Sério, nunca vai passar?

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Quase uma regeneração diária do fígado.

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Meu Mestre Stephen King fala, em "Misery", que a dor é como uma maré. Vai descendo, e expondo o pilar do cais. Aí vem o analgésico, e a maré vai subindo, escondendo as traves, a dor sendo submersa junto.

Eu vinha subindo com a maré. Só que o movimento natural é a alternância. Lá estou eu de novo, com a dor exposta como se fosse esqueleto de baleia encalhado no mar, feio, ressequido, maré baixa em dia de lua crescente.

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Minha paciência está por um triz.

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Mas ainda bem que existem trabalhos bacanas, chefe legal que me recebe no meio da tarde de segunda-feira com um abraço e uma cerveja gelada. Juro. Votem nele.

Lembra de River Raid, do Atari? Que a gente tinha que passar com o aviãozinho pelos postos de gasolina para ganhar um tracinho de sobrevida? Eu hoje. Ir pra produtora foi meu "Fuel".

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Carência



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(Atualmente) Eu ODEIO luz cheia!

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