sábado, março 06, 2010

Marina no ar

Engraçado lembrar hoje de um trecho tão nada a ver, para lembrar do resto agora...

********

Freak Time

Assistir filme manjado (mas eu nunca tinha visto) acompanhada por um amigo... Que está a 20 km da minha casa, no MSN.

********

# 137

Para ele, sair de A até B significa formar um arabesco com o trajeto. Sempre foi muito mais fácil burlar o legalmente aceitável.

********

Wish List

Um data show.

********

Esse Roberto Paiva, da Globo, me enche a barriga de calafrios a cada vez que o vejo. Não, ele não é repugnante, pelo contrário: é deveras atraente, mais ainda porque me lembra fortemente aquele motivador do curso de jornalismo.

********

Dor de ouvido rocks. Prainha depois do expediente faz feliz... Mas o dia seguinte não é dos melhores.

********

Morro de vontade de assistir 24 horas. Como, oh, my Lord, encaixar mais uma série, quando tenho Grey's Anatomy, Lost, My name's Earl, The Mentalist, House, Flash Forward, Desperate Housewives, um eventual Dexter e já colecionando Private Practice?

********

Ao contrário do ex, adoro tomar minha cerveja na paz do meu sacrossanto lar. Tenho estado muito na minha própria companhia, principalmente de dezembro pra cá.

Ainda que hoje tenha montado a drag para dar pinta na rua, com lenço no pescoço, camisa de botão e tudo o mais, fiquei quase aliviada quando o terceiro telefonema não obteve êxito na busca da balada boa e barata.

Comprei quatro Brahmas Fresh (lembram da lista do "Be single"?) depois do meu compromisso marcado, sai da fantasia de gatinha da balada, entrei no pijama cor de rosa e eis-me aqui, sem arrependimento de estar aqui a esta hora tardia.

Só o que ouço é o silêncio, enfim, e o matraquear do meu teclado. O sinal lá fora, quase ao lado da minha janela, abre e fecha para ninguém, e você já imaginou maior solidão que a do farol de trânsito, quando a madrugada fialmente chega e faz com que ele repita ad nauseum o que ninguém mais vê?

É isso que vejo da minha janela, noite após noite: um vazio de carros, de gente, a inutilidade de continuar vigiando encruzilhadas, abrindo verde e fechando vermelho para uma platéia inexistente.

Quase uma metáfora da minha vida. Mas o dia clareia, e finalmente o verde e o vermelho voltam a ter utilidade. Como eu: em algum momento vai amanhecer, e eu vou estar de prontidão, como o semáforo da minha janela. Como me propus como meta de vida.

********

Último episódio da 3a. temporada de My name's Earl, e vou dormir. Juro.

Nenhum comentário: