Num cyber da vida...
Praia do Forte. Fortes temos que ser nós. A nuvem chegou, e nos refugiamos entre céu e mar. Mar, que distribui generosamente seu sabor salgado entre minha pele, meus cabelos, meu espírito.
Uma festa que não fui, um amigo de infância (?) LINDO reencontrado, a vitória de caber num shortinho de novo, a Coca Cola tomada enquanto se vagueia (sem) rumo às informações que nos são vitais. Almas vadias, cães sem dono; e tanto, tanto em comum...
Exercício de aterrar no torrão mais antigo que se tem notícia acima de Porto Seguro. Mágica, incenso, mosquitinhos, pés na grama, reequilibrando o chakra básico enquanto se coloca em dia os assuntos práticos da vida. Mochilas ao sol, maços de cigarros sendo devorados com a fome de quem precisa de amor.
Aldeia hippie de noite? Oh, yeah, e de vez em quando o (pouco) que eu via ficava granulado, e tinha a nítida impressão de estar mergulhada num sonho morno, de contornos, sons e texturas. Dani McBeal, minha vida é um seriado. Como vim parar numa aldeia onde não tem energia elétrica, e a fonte de luz mais próxima são as Três Marias?
Mc Donald's. Digestão atrapalhada de tanto rir. Aquele cheiro bêbado de protetor solar. Cocada de tabuleiro. Chuva, chuva que molha o meu divino amor. (Dois) Beijos roubados-dados numa noite de dilúvio, boca macia e insegura, boca que não volta a me encontrar.
Noite que vira dia que vira noite. Noite que me trouxe presentes, prefácio de um livro bom. História de princesa-bruxa, principe-repórter, castelo sem luz, sem archotes. Só areia e vento. E estrela e mar. Só. Sós. Areia. Vento. Estrela. Mar...
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... e nós.
Dia que começa com um sonho bom, sonho de aconchego no Alê, costas que finalmente encontram a parede que o peito dele virou para eu poder encostar. Alê, que persegue minha vida desde aquele início de fevereiro de 2000, quando a ocasião ia nos forçar à convivência. Amor e respeito que começaram ao telefone, vida estranha que nos empurrou para o mesmo lugar ao mesmo tempo. De novo.
Encontros. Encontros que combinam com o prazer que tenho em ver estudar a cor da sua pele, de investigar a real textura dos cabelos, de mergulhar naquele sorriso e naufragar no gosto doce da boca.
Alê, cuja mão delgada se apossou da minha; dedos entrelaçados nos meus. Mão que me conduziu dentro do meu próprio sonho, que tomou as rédeas e cuidou de mim. Alê, que nunca fez do sorriso uma moeda; companheiro de mesa, de cama, de outra vida, de outros carnavais.
Alê, que veio essa noite pro meu dia nascer feliz.
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Se não fosse a felicidade de estar entre meus pares (Vivendo entre os patos, anotem isso), ainda teria o prazer de encontrar o Jorginho no restaurante da Dadá, acompanhando o apresentador de um programa bacana da TV Mãe da TV Minha Casa. Na esteira, Roberto Carlos, cinegrafista titular do dream team de técnicos, cinegrafistas, supervisores e assistentes.
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Sleep to remember...
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