quarta-feira, maio 14, 2003

Tanta espera, e ele veio de novo. Visita breve, ele, o cachorro, os livros e o porquinho da índia, que corre apaixonado atrás de mim.

Além dele, uma amiga minha, que me dizia a todo instante para não esmorecer na briga.

— Você não está entendendo: eu não estou mais na batalha. Lona, K.O., out! E além disso, não tenho mais porque cultivar uma relação paranóica, mesquinha, one way...

— ... e prazerosa, e gratificante, e completa. Orgulho é uma coisa, burrice é outra. Você sabe que todo mundo sempre torceu por vocês dois. Você teve a prova agora há pouco...

Tive, minha amiga. Ele passou por mim com um sorriso amargo:

— Daniela, eu te odeio!, sabendo ele que me ama. Sabendo eu que ele me ama. Sabendo eu que o amo.

Seu melhor amigo estava conosco, e deixou muito claro que era eu a favorita. Encontro com contornos de sonho, o sonho que não foi. Encontro que terminou sonho, mesmo, com muita água, golfinhos, paz e diversão. Tudo o que ele NUNCA me deu.

Se ainda estou no páreo? Não sei. Fui adestrada para ser feliz.

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Melhorando. tonta, ainda, mas sem enjôo nenhum. E preciso de uma alma caridosa que dirija pra mim nos próximos 40 minutos.

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