Tanta espera, e ele veio de novo. Visita breve, ele, o cachorro, os livros e o porquinho da índia, que corre apaixonado atrás de mim.
Além dele, uma amiga minha, que me dizia a todo instante para não esmorecer na briga.
— Você não está entendendo: eu não estou mais na batalha. Lona, K.O., out! E além disso, não tenho mais porque cultivar uma relação paranóica, mesquinha, one way...
— ... e prazerosa, e gratificante, e completa. Orgulho é uma coisa, burrice é outra. Você sabe que todo mundo sempre torceu por vocês dois. Você teve a prova agora há pouco...
Tive, minha amiga. Ele passou por mim com um sorriso amargo:
— Daniela, eu te odeio!, sabendo ele que me ama. Sabendo eu que ele me ama. Sabendo eu que o amo.
Seu melhor amigo estava conosco, e deixou muito claro que era eu a favorita. Encontro com contornos de sonho, o sonho que não foi. Encontro que terminou sonho, mesmo, com muita água, golfinhos, paz e diversão. Tudo o que ele NUNCA me deu.
Se ainda estou no páreo? Não sei. Fui adestrada para ser feliz.
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Melhorando. tonta, ainda, mas sem enjôo nenhum. E preciso de uma alma caridosa que dirija pra mim nos próximos 40 minutos.
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