terça-feira, outubro 15, 2002

Eu sempre quis ter um closet.

Depois que a minha irmã mais nova se mudou de quarto, passou a habitar sozinha a library, fiquei eu e Miriam Lane dividindo o mesmo quarto. Como nunca me adaptei a dormir numa cama baixa, continuei no beliche. A cama de baixo ficou vaga.

Ei, isso pode virar um closet!!!

E virou. Tenho mais roupas na cama de baixo do que no armário. Retificando: atualmente tenho mais roupa no chão do que no armário e na cama debaixo. Por que será?

Porque eu tenho uma daschund enlouquecida, a Nana, que tem pelo menos 3 crises de gravidez psicológica por ano! Adivinha onde ela resolveu fazer ninho dessa vez? Biduuuuu: minha cama-closet!

Nana nunca foi o cachorro mais doce do mundo. Daschund, mas jura que é rotweiller. Com gravidez psicológica, então, vira Cérbero, a guardiã do inferno.

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Dessa vez ainda tivemos a sorte de não nos tornarmos seus filhotes. Sim, pq todas as vezes ala acha que é minha mãe e mãe do meu pai. Meu Deus, sou neta da minha genitora! Além de mim e do meu pai, ela costuma "parir" uma fauna: um hot dog de borracha, um dinossauro cor de rosa, um urso cor de abóbora, um fusca de língua de fora. Meus irmãos.

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Tenho medo de um dia me apaixonar por um carinha que volta e meia passeia pela minha órbita.

Aliás, acordei pensando nele, coisa rara, e há dias venho nutrindo certa admiração e respeito. Bem, a confissão: sim, tenho medo da reação de meio mundo. E talvez essa tenha sido a coisa mais estranha que já proferi.

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Colagem de diálogos

— Vc conhece Fulano?
— Fulaninho? Aquele que não faz aérea, que não faz imagens com carro em movimento (MENTIRA!!!)? Claro que conheço!
Ouve-se outra voz:
— Fulaninho???? Trabalhei com ele na "Não-sei-quê Filmes", fiz varejo para o supermercado "Antônimo" com ele na fotografia...
Uma voz de barítono se intromete:
— Excelente na fotografia, mas o forte dele é o áudio. Já fez meus áudios em várias campanhas.
Uma voz feminina:
— Vc já fez campanha com Fulaninho? Eu já fiz umas duas com ele, é muito bom.


E a conversa segue. Foram boas as referências profissionais; serviram para que eu me sentisse mais próxima. Mas eu descobri que ninguém conhece o Fulano. Conhecem o Fulaninho, não o homem. O homem não é um diminutivo. O homem que eu conheço tem nome e sobrenome.

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