Noite de histórias lindas. Histórias de amor, que são lindas por excelência, nem sempre com finais felizes, mas sobretudo lindas. A minha história ganhou contornos esmaecidos depois das que eu ouvi hoje.
Mas agora, com a noite mais escura, com o silêncio entupindo os meus ouvidos, o amor volta a fazer dueto com a dor.
Ao longo da noite (saí com a Regina), acreditei com o coração que se ele fosse embora de vez eu ia ficar super bem. Não é pra menos. Encontrei um amigo querido, Samuel, baterista do GR, e ele toca numa banda chamada Mr. João. A banda é genial, e o tecladista tem aquela cara de nerd que eu adoro. Sei lá se é casado, se é gay, se... Fato é que ele mexe com a minha sensibilidade...
Fora isso, eu estava MORRENDO DE SAUDADESde ver o Samuel tocar. É um espetáculo a parte, ele se entrega, vira uma continuação da bateria. É lindo demais!
Mas eu acreditei mesmo que sem ele ia ser fácil passar. Não é, não vai ser. Se ele for embora da minha vida agora, eu acho que perco o rumo. Não é justo, e a Lívia já me alertou sobre o quanto posso enlouquecer pensando em justiça, não é justo que ele tenha me dado as duas semanas mais felizes dos últimos dez anos e que depois suma, evapore...
Nâo vou pensar nisso. Vou continuar com o pensamento fixo num ponto pendurado nalgum lugar acima da linha dos olhos. Sempre olhando pra frente, com o nariz empinado, sem dar chance de alguém mais atento me perguntar pq estou sofrendo tanto. E estou, viu? Nossa, como estou sofrendo...
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