quinta-feira, outubro 17, 2002

Nunca, nunca, em tempo algum, vai existir uma mulher que te ame, que tenha te amado, ou vá te amar mais do que eu.

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Felipe tem sua coleção pessoal de maluquinhos. Nunca houve um dia em que tivessemos parado num posto de gsaolina pra uma cerveja em que não encostasse um... Essa noite não foi diferente. Bira, um carinha que diz que voltou há 5 dias dos Estados Unidos. Eu, no meu inglês castiço, perguntei quanto tempo ele tinha vivido lá. Pergunta simples. E ele... ELE NÃO ENTENDEU O QUE EU ESTAVA FALANDO!

De toda sorte... Domingo tem churrasco na casa do Bira. E o Felipe cismou que vai. E a Dani cismou que vai também.

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Zeba, que presente essa noite!

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"Zé Pequeno o caralho, meu nome é Zé Grande!"

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E o amor nunca teve uma casa definida. Morava de favor aqui, ora ali. Nunca teve um lugar onde pudesse arriar seus alfarrábios e dizer:

— Esse é o MEU lugar!

Sempre vagou, levado pelo sabor do vento, que se aproveitava da sua angústia para conduzi-lo a pastagens outras.

O amor cansou. O amor precisa agora de um porto de registro, para onde possa voltar quando pegar um mar 9, pra quando precisar fugir. Pra quando precisar voltar.

E a gente sempre precisa voltar. O mundo é muito bacana, mas de que servem todas aquelas cores atraentes quando o nosso vermelho (pq eu adoro vermelho!) está tão longe?

E eu não sou exceção: preciso voltar. Não sei pra qual porto, pra qual bandeira, pra qual amor. Mas eu cansei de explorar os meandros da insensatez, estou aborrecida com a inconstância dos pieres nos quais atraco meu amor. Preciso parar. Mas aonde?

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Pela primeira vez a idéia de engravidar foi promovida. Passou da categoria de "Indesejada" para "Não-Planejada". E isso faz toda a diferença.

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Quinta-feira gloriosa. Ponto.

Simples assim.

Detalhes sórdidos depois...


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