domingo, julho 06, 2003

A vida só tem graça assim: formatura de um dos melhores amigos, e lá encontrar um amigo de quase dez anos de cumplicidade.

Chacal, o penúltimo do bando a pegar o canudo (só falta eu, agora), arquiteto de fato, porque de direito já é há anos. Festa impecável, e olha lá: LP, autodenominado sósia do Marcelo Antony, amigo dos tempos do cursinho, como Chacal, como Rosinha. Como Nino, agora Khaled, músico formado pela Univesidad Catolica, dançarino de pagode. *sigh* Cada um escolhe o próprio caminho.

E dancei, conduzida pelo coração, pela oportunidade e pela saudade. Dancei, conduzida pelo Ricardo LP, fechando a pista, um zouk chamado "Lourinha", e voltei a ser a única. Mesmo exibindo ruivas melenas, voltei a ser a lourinha, que escondia os cabelos dourados, que sorria rasgado para o amigo querido quando a música virava para o zouk.

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E não é de vez em quando eu me pegava pensando que ele estaria lindo de terno, que ele estaria feliz ali, no quanto os meus amigos iam gostar dele, no quanto eu dançaria com ele lá? Eu só passei a conjugar o verbo dançar na primeira pessoa do singular por causa dele. Não é justo que nesses dois dias em que lavei a alma nas pistas de dança ele tenha estado de fora!

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E para coroar, um email de encher os olhos d'água. Obrigada, Nane, por tudo o que você disse.

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E sigo madrugada adentro a madrugada ouvindo "Cuando los ángeles lloran", do Maná, pensando no que raios eu fiz de errado pra Deus achar que eu tenho que ficar sozinha.

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"Telefona, não deixa que eu fuja, me ocupa os espaços vazios!
Me arranca dessa ansiedade, me acolhe, me acalma
Em seus braços macios"


O que é que há?, FJ

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