quarta-feira, novembro 26, 2003

Beijo sem alma, sem entrega. Beijo com gosto bom, ainda um dos melhores, mas nem de longe igual ao primeiro, ou ao segundo, ou a qualquer um da primeira temporada.

Pra auto-estima, foi balsâmico. Para a alma... Bem, cada dia mais eu sei que o meu corpo é que precisa dele, não a minha alma. E eu sei que já disse isso.

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De produtora a 1ª Oficial de Fotografias Aleatórias. Entre uma locação e outra, e tome congestionamento, fotos das minhas tatuagens, da paisagem, das grades. Cada dia uma série. No primeiro dia, "Daniela Confusa". Ontem, "Daniela Enclausurada". E hoje, Deus, com esse estado de espírito elevado, de quem acabou de meditar? "Daniela no Nirvana"?

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Na verdade, eu queria poder ter a MINHA equipe técnica, para ter certeza de que todo trabalho me daria prazer. Estou broxada ao cubo com esse trabalho, num FODA-SE tão grande que me incomoda. Gente demais mandando, gente demais fazendo a mesma coisa, gente demais desrespeitando o trabalho alheio.

Eu só tenho cara de idiota... Mas eu sou velha de guerra, tenho cicatrizes e já me escaldei com hectolitros de água fervente. Acho que vou ter que surtar para ser respeitada, porque eu já percebi que sendo absolutamente competente não funciona.

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Um calor miserável, e mesmo assim a cama estava fria. Mesmo assim os pés estavam frios. Mesmo assim, a alma estava gelada. Frustração e tristeza eu tolero até o âmbito emocional. Quando cai no profissional, não dá pra encarar dois fracassos ao mesmo tempo.

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