sexta-feira, novembro 21, 2003

A fase do “Por Quê?”

O que são os mórmons, na verdade?

Para onde eles vão, que estão sempre andando com aquelas bolsinhas trespassadas? Como se reproduzem, se nunca vi uma mulher andando com eles? Por que — via de regra — são todos lindos? A que filo pertencem? Se alimentam? De quê? Moram em algum lugar? Têm outra roupa que não aquela calça e gravata pretas e camisa branca? Por que nunca pegam ônibus? Alguém já viu um mórmon num ônibus? Alguém tem um vizinho mórmon?

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— Depois desse trabalho, vou tirar férias!

Rá, estúpida produtora, cada vez que diz isso, emendas um trabalho no outro. Coisa que farás novamente. “Saiúpe”, aqui vou eu de novo...

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Eu realmente não compreendo a alma masculina. E esse é outro, viu?

Primeiro me trata como se eu fosse a única mulher do mundo. Depois, eu passo para o time das amiguinhas. E quando eu menos espero, ele está gastando seu precioso e caro tempo falando bobagens comigo...

Alguém ilumina essa pobre cabeça na escuridão?

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Chuva, e o céu cinza não constava na minha escala Pantone. No calendário, o dia hoje era pra ser azul do início ao fim, e olha só: uma nuvenzinha me rondou o dia inteiro! Deve ter ido chover em outras bandas, porque eu recarreguei as baterias a cada sinal de “Low Batt”. Visita na sala, e visita merece incenso, um dedinho de prosa boa, confortável, a única prosa que tem conseguido me fazer aliar este mundo que carrego nas costas.

Engraçado como as pessoas se acham no mundo...

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No show na farra, hoje. Vou me pautar pelo horário do Rio, são exatamente 23 horas, e tudo bem. Vou ao Tangolomango amanhã.

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Me enroscar no meu edredon de flores, um bom livro, e ainda falta saber que se eu esticar o braço só um pouquinho, vou encontrar costas quentinhas para as quais me virar, esconder o rosto e tentar dormir.

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