sexta-feira, janeiro 11, 2008

Dona Dalva...

Dona Dalva, ainda ontem vi nossas fotos juntas, e pensei na senhora com tanto carinho...

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Era dia de começar a contagem regressiva. Mas não estou feliz (séeeeerio?). Talvez tenha queimado junto com as labaredas que TENTARAM derrubar aquele forte, aquele querido e forte. Nada, nada derruba aquele homem. Nada. E talvez por isso eu tenha passado tão angustiada toda a tarde, talvez por isso tenha misturado os números de vôos, horários, carinho e preocupação.

Foi difícil ter ficado presa na TV, enquanto minha alma só queria colocar — à revelia, claro — aquele moço tão querido, tão corajoso, no colo. Contentei-me em dar um pulo até onde ele estava assim que consegui minha alforria, dar um abraço, e conferir com os meus próprios olhos que ele, mais uma vez — e sempre! —, estava em pé.

Odeio quando os meus sofrem reviravoltas. Mas ele não está só. Nunca. Nunca mesmo. A gente nunca vai deixar.

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... e não só o amanhecer, mas os primeiros minutos, as primeiras horas daquela noite, nada disso me deixa esquecer.

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Enésima audição de Gigante, da Cascadura. Esqueci de perguntar se ele é o gigante ou o João.

E eu quase volto àquele dia mágico, de ouvir Gigante com ele dizendo que era a sua música.

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