quarta-feira, junho 04, 2003

Eu nunca disse que ouço Carmina Burana quando estou com a cabeça a milhão, não é?

Dentro da química, aprendi que ácido + ácido = base + água. Aplico, então, a equação ao meu modus vivendi: quanto mais atormentada, mais forte deve ser o BG. E guardo Carl Orff para momentos de turbilhão absoluto. Como hoje.

Ele me escreveu. O meu desafeto ligou. Escrevi para o terceiro. Reencontrei o quarto pela internet. Vi o quinto passando no carro da empresa. As notícias não são das melhores, mas nada que me envolva. Ou não, como diria Gilberto Gil.

Não, Fiel Leitor, não enlouqueci de vez. Não de todo. As más notícias não resvalam em mim diretamente. Mas atingem uma pessoa a quem amo. Um amigo querido. Tenho certeza de que ele vai transmutar esse vodu em energia boa.

E a ópera continua no modo repeat, para apaziguar minha alma, para levar meus ânimos até a ebulição, para logo em seguida baixar sua temperatura abaixo do zero. Coração enfim pasteurizado.

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Faço longas cartas pra alguém. E nunca as envio. Apertar o botão send tem sido custoso. Longas linhas rabiscada a troco de nada.

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Acabei de apertar o send de uma longa carta. God gave me strenght... Thanx!

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