domingo, novembro 24, 2002

O que é isso? Uma junta de pais e mães de santo fazendo despacho de encomenda para o Cacá Bueno? A formatura da nova turma de baiana(o)s do acarajé? Ou todos da Fat Family vestidos de branco, cantando o Hino Nacional na final de Stock Car?

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Hit Parade do Vizinho (ou "sua música está alta para caramba!")

1. Baby can I hold you? - Tracy Chapman
Um clássico do final dos anos 80. Todo mundo que teve um amor lá por 88, 89, sofreu ouvindo essa música. Menos eu. Eu D E T E S T O ! "Baby can I hold you". Sempre gostei mais da quase inocência de "Behind the Wall", da mesma Chapman.

2. You gotta love someone - Elton John
Tenho a impressão de que o Elton John "saiu do armário" para a minha geração com essa música. Duh! Menos pra mim. Descobri Elton pouquinho antes, com "Blue Eyes", e depois dela, só voltei a dar alguma atenção ao Mr. John com "Blessed".

3. Still loving you - Scorpions
Gotcha! Depois de várias musiquinhas inócuas para mim, finalmente uma que me faz levantar os olhos do teclado. Idos de 83, e esta que vos fala ainda uma guria, ligeiramente agastada pelo primeiro amor perdido. Um dos irmãos Barros, não me lembro bem... Cláudio ou... Não me lembro mesmo.

4. If - Bread
Francamente! O vizinho deve ter tomado um senhor pé-na-bunda da namorada! Como estamos lamentosos, hoje! "If" eu ouvia em 1991, no escuro do quarto, nas looooooongas noites de insônia em que eu passava pensando no namorado que tanto me dava dor de cabeça. O namorado se foi, e junto com ele, minha disposição para Bread.

5. I´m lost in your eyes - Debbie Gibson
Tudo na vida tem um limite! Debbie Gibson NÃO! Que o vizinho sofra, tudo bem! Mas me fazer sofrer com a Gibson errada é sacanagem! Vou aumentar o som do fone de ouvido...

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Que isso permaneça no mundo dos sonhos!

Esta noite fui visitada por uma pessoa a quem já desejei a própria morte. Desejei inconscientemente, mas eu realmente acreditava que a minha sensação desconfortável terminaria junto com a vida dessa pessoa. Pois é.

Sonhei que essa pessoa tinha morrido. Não vi sua morte, mas coube a mim a missão de avisar a todos. Acordei agoniada, e por um instante eu realmente acreditei na morte.

Se eu precisava pagar um preço, a dívida foi quitada hoje.

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Meu blog é um somatório de todas as pessoas da minha vida. Obrigada.

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