quinta-feira, abril 01, 2004

Ah, a gente vai pro mar?

Jeans, camiseta, tênis, boné, óculos escuros, garrafa d'água e hectolitros de protetor solar fator 50.

— Onde vamos pegar o barco?
— Na rampa do Mercado Modelo.


Ai, Nossa Senhora do Sangue Quente... Foi lá que tentaram me assaltar anteontem. Entramos numa fila absurda para estacionar, e olha lá quem vem!! O filho da puta que distraiu a minha coordenadora e o outro filho da puta que tentou levar meu telefone.

Aquela imobilidade dentro do carro ia me enlouquecer. Desci, fiquei do lado da motorista, em pé, de olho grudado nos caras. Eles, aliás, nos reconheceram na hora, e ficaram meio à distância. Eu, com a minha vocação pra segurança de poodle de madame, a encarar os dois sacana. Tremendo, não sei se tensa, não sei se de raiva. Dos dois.

Estaciona carro, vamos lá.

— O barco é quanto? Eu vou é a nado!

Não fui, óbvio. Mas serviu para baixar o preço da locação por uma hora. Embarca, dá carona para o zelador do Forte de São Marcelo (que é um ogro. Devia estar morando no pântano do Shrek), contorna o não sei o quê, fotografa, fotografa, segura as pernas da maluca da produtora, acaba bateria, saco as minhas reservas de dentro da Mochila do Gato Félix.

Cheiro de diesel, respingo de água salgada, vento de salitre, e meu Deus, como essa cidade é bonita! Desembarca, paga, roda o Comércio, volta pro carro. E no caminho, sentadinho numa pedra, o que distraiu. Câmera em punho, um belo instantâneo dele, que vai ser carinhosamente enviado pro brother Patrício, comandante do 18º BPM. Uma das vantagens de fazer produção é conhecer pessoas. E a coordenadora sem-noção é boa nisso.

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O teaser abaixo não teve a campanha inteira aprovada. Não há mais passagens para o Rio. Mierda. E ahora?

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Hoje eu rendo as minhas homenagens ao Windows XP. Caralhos, se não fosse ele, e a minha competência, essas fotos estariam engripadas até agora.

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