segunda-feira, maio 13, 2002


Descobri como se ganha o campeonato do Nordeste.

O meu primeiro dia de férias começa com a minha empregada narrando o domingo dela.

"Fui jogar futebol contra o time do Cheirinho, fiz o "Gol Mamãe" pro meu cachorrinho. Acabou o jogo, umas cervejinhas, uns vinhozinhos, umas calabrezas. Depois fui dançar pagode na frente da casa de uma colega, que colocou a TV virada pra rua. Foi só alegria. Quando meu Baêa (torcedor do Esporte Clube Bahia NÃO consegue falar o nome do time!) ganhou, a gente gritava e comia sarapatel, caruru e vatapá!

Ou seja: ritos tribais ainda fazem um time fodido ser campeão da Copa do Nordeste! O tal do Robgol (?) jurava que era handbol, aparando bola com a mão...
Esperem ano que vem. Vou jogar futebol na manhã da decisão do título, fazer um "Gol Mamãe" pra Naninha (e ela que não esteja lá pra ver!), dançar pagode na frente da casa do Zeba com a televisão virada pra baixo (o idiota mora no sexto andar. E é Bahia!) e quando o Vitória ganhar eu vou comer sarapatel, caruru e vatapá.
Ah, não, comida de santo não! Pagode, futebol... ainda vale o sacrifício. Mas sarapatel, blá-blá-blá, isso não!

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