sexta-feira, maio 24, 2002



Meu Plano A acaba de dar um WO no Plano B dele.

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Eu não sei o que realmente quero da vida.
Essa dificuldade de conseguir amar vai acabar me transformando na solteira mais velha do mundo. Eu quis, de verdade, poucos homens na vida. E nenhum deles foi meu. O único que amei de verdade cometeu a descortesia de morrer. Os outros? Ah, ainda vivem, cada um na sua, e seguem felizes (?) assim.
Será que a gente só tem direito de amar uma vez na vida?

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(...)

"Duas mudas de roupa
e os cigarros a me acompanhar
Nem penso na saudade

Boto as rodas no asfalto
E o sol lá do alto
Queimando a minha cara
Se eu parar vai ser pra tocar
Ou pra dar um tempo,
Respirar bem fundo, relaxar"


Rodas no asfalto, Fábio Magalhães/Ricardo Alves


Não sei tocar, mas minhas rodas vão pro asfalto. Tenho um mês, e não me perguntem pq, para ordenar a cabeça. Caso ele não esteja comigo no intensivão, vou ficar emocionalmente arrebentada. Mas minha razão, que a vida inteira prevaleceu, e não vai me faltar agora, vai agradecer.

Ele é meu anti homem.
(Daniela, e o post do amor incondicional?)
A gente não combina
(não tentei ainda)
Será que a gente vai conseguir conversar por todo o tempo do relacionamento?
(Fala demais e age de menos)
Eu vou conseguir conviver com a culpa da separação?
(problema é seu. Se tem que ser, vai ser! E se for um reencontro, planejado pelos anjos, e vc estiver cheia de pudores?)

Crise, seu nome é Daniela.

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"Meu coração é uma máquina de escrever
No papel da solidão

(...)

Mas há palavras em meu coração
Letras e sons
Brinquedos e diversões
Que passem as paixões
Que fiquem as canções
Nos poemas, nos batimentos
Das teclas da máquina de escrever
Meu coração é uma máquina de escrever
Ilusões
Meu coração é uma máquina de escrever
É só vc bater
pra entrar na minha história"


Máquina de Escrever, cantada pelo Pedro Luís.

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Ainda faltam 22 dias.



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