E eu estou sentada aqui, na frente do computador, depois de um puta dia de trabalho exaustivo — e gratificante —, sentindo culpa por não ter saúde para emendar no trabalho mais antigo. Estou com o material a ser redigido TODO atrasado, não tenho perspectiva de sentar e resolvê-lo amanhã, e embora saiba que a culpa não é minha, estou-me sentindo péssima por saber que antes da próxima semana não haverá acordo.
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Troglodita, digo, poliglota
É duas vezes mais cansativo trabalhar o dia inteiro ouvindo — e falando, no final das contas — um idioma que não é nosso primeiro nem segundo. Mas é quatro vezes mais compensador quando o elogio vem neste tal idioma, acompanhado de um sorriso, e precedido por um colar de presente.
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E quando estou na van, cercada de estrangeiros por todos os lados, ainda meio tensa, toca o celular e olha só!, o Caboclo da Sexta-Feira!
Inteligente, bom de pegada e cantada, e ainda liga antes da terça-feira? E ainda adivinha que era a hora em que eu mais precisava, que era o dia mais necessário?
Conversamos nove minutos, rimos (é mais uma coisa que eu adoro: ele me faz rir), expliquei em linhas gerais o que era uma visita técnica, e ao longo do dia, a cada vez que precisava de um sopro de ventinho metafórico para agitar meus cabelos e idéias, abria o celular e via que o segundo número a telefonar no dia tinha o nome dele (colocado por ele mesmo na minha agenda do telefone).
Mulherzinha? Claro, mulherzinha mesmo, ms a Barbie Executiva aqui MERECIA um Ken para fazer bem pro ego.
Não, pro coração não, mas isso é assunto para outro lugar.
Um comentário:
Hey, baby. tentando voltar a esta vida blogística. De casa nova. Mas não muito diferente. Por enquanto, reedição de textos velhos. Depois... Quem sabe? E esse feriado? Onde beberemos? Beijo!
P.S. - Como assim casamento do seu melhor amigo? Ainda não casei! Terei de elimina-lo.
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