segunda-feira, outubro 09, 2006

Caçador de Pipas e Engenheiros do Havaí

Eu tentei dormir, mas minha guarda está baixa, e se não é o fake que me domina, é a porra do livro afegão. Não vou discutir os méritos literários do material, nem do quanto alguns trechos ficam desamarrados, ou dos saltos absurdos no tempo, deixando lacunas sem explicação.

Neste ponto, Fiel Leitor, já estou te ouvindo me xingar. Mônica e Lili R., que choraram quase juntas ao ler o livro, desculpas. Não chorei em momento algum. Para não dizer que passei de olhos secos, tem um trecho que diz que se a vida fosse um filme, bla bla bla, e não estou estragando a surpresa, em que senti os olhos ligeiramente úmidos. Só, e só por uma questão de identificação com a terminologia.

O que não posso negar é que o livro é uma porrada. Um murro bem dado na boca do estômago. Pra quem leu O Nome da Rosa — eu não li, mas sou uma mocinha instruída e sei a resenha e os detalhes —, um comentário: a impressão que você tem é que vão terminar o "caçador" em farsi, assim como em "o nome" tem zilhares de trechos inteiros em latim. Dá agonia. E uma dorzinha que até agora não identifiquei. Mas foi o suficiente para me fazer levantar da cama, rodar até a sala atrás de duas tragadas do cigarro e voltar a ligar o computdor no meu quarto. E pensar. Tive frio na barriga o tempo todo, e fosse mais supesticiosa, diria que era algum tipo de prmonição. Boa ou ruim, não sei. Mas como não sou tão crédula assim, e comecei falando de O caçador de Pipas, deixa a segunda-feira chegar.

Sobre os Engenheiros do Havaí, nada de especial. Só o fato de que não ouço outra coisa, não cantarolo outra coisa, e não vi mensagem nenhuma nisso. Ainda.

********

Aquilo que não mata, fortalece

Estou baixando o CD acústico do Marcelo D2!

Ou cura ou mata de uma vez.

Nenhum comentário: