domingo, outubro 01, 2006

Considerações para a administração deste post

É um post que levei o domingo inteiro, entra saídas, cochilos, lágrimas, pesadelos e risadas; entre Patati & Patatá, telefonemas, cigarros e mais lágrimas. Logo, é um texto longo, cheio de coisas inúteis, uma ou outra imperdíveis (vá até o final do post que tem um vídeo que você NÃO PODE deixar de ver).

Sinta-se no direito de fechar o blog e voltar outro dia. Eu juro que nunca vou sabatiná-lo a respeito do dia de hoje.

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Para ninguém que, como eu, esteja no limite entre a sanidade e o desvario, para ninguém nesta situação eu recomendo Tim Burton. A menos, claro, que o vivente seja ameba, e que não enxergue a depressão, o azul sombrio do Burton, e que não se deixe chocar pelos bonecos queimando na entrada da Fábrica de Chocolates.

Mas não é possível. Esse tipo de gente insensível não existe. É impossível não ver o quanto o Burton é perturbado.

Quer dizer... a depender da pessoa... Bom, deixa pra lá... Tem profissões que não favorecem a inteligência, mesmo.

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Pós-produção

Só ouço punk rock, não entro no MSN, Orkut só acessei para mandar um convite para o meu tio. Horóscopo é que é foda... Ainda leio os meus e os dele. Levei um esporro de uma amiga, que me chamou de radical. Ódio começa a ferver, mas ainda tímido. Tem muito mais dor do que revolta. É quase como amputar uma perna. Depois a outra. E o braço.

É uma questão de Física: uma hora isso vai parar de aumentar, de crescer, e vai tomar uma curva descendente. Mas, caralho, a que horas isso começa a diminuir, mesmo?

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Outra versão do vodu (que ainda não foi apresentado)

Eu certamente postaria esse trecho daqui a alguns dias, mas algo me diz que ela é bem pertinente...

The roof, the roof, the roof is on fire
We don't need no water let the motherfucker burn
Burn motherfucker burn


Fire water burn - Bloodhound Gang

*Pra quem viu, é da OST** de Farenheit, a que toca pra incentivar os soldados a lutar.
**Ok, ok, OST = Original Soundtrack = Trilha Sonora

Clique no link e baixe a música.

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Acabei de tentar ouvir Counting Crows. Ainda não dá. Eu choro.

Voltando para Bloodhound Gang e 30 seconds to Mars.

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Eu só vou apertar o Postar e Publicar a noite. São 4:40 PM.

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Sobre votos

Ninguém na fila para votar, meu Deus, obrigada! Sem congestionamento, será que finalmente a sorte mudou? Há uma chance, wake up when september ends, e não é que hoje é october 1st? O pior já passou, não é?

Bom, depende do ponto de vista. Alegria dura até a hora de achar minha seção. Aposto um caracol que tinha um ônbus do Abrigo de Idosos D. Pedro II parado na rua do lado do meu local de votação. E todos eles foram encaminhados para a seção 124. A minha, claro.

O que levaria uns 8 minutos, entre chegar, ser chamada, votar e ir embora, levou quase quarenta. A velhotinha não sabia em quem votar, queria votar em branco mas não sabia como. O velhinho quase sai no braço com a velhinha, porque queria saber quem era o mais velhinho. Depois de sorrir para TODOS os lenços na cabeça e bengala que passaram na minha frente, levantei para entregar o título (não voto com título desde os 18 anos) carteira de identidade, quando entra a última velhinha antes de mim. A presidente da mesa me olhou, eu suspirei e sentei de novo. Ela não sabia em quem votar, mas pelo menos era muito simpática, coisa que não muda a minha vida em nada. Ela nem olhou pra minha cara.

Depois de todo o processo de voto-em-quem-minha-filha, lá se vai a senhora com sua bengala, o conjuntinho combinando de calça e jaqueta, e vou eu pra cabine, finalmente. Pois depois de tudo eu não cometi a descortesia de esquecer o número do candidato a senador?? De verdade, ele era o meu voto por hábito, mas Imbassahy, desculpa, não foi desta vez. Caminhei o quilômetro e meio entre o meu local de votação e o dos meus pais com a maior dor na consciência: votei em branco pela primeira vez na vida!

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Garimpo

Recentemente eu descobri que a diferença entre o paraíso e o inferno é uma mera questão de dias.


Daqui.

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Opa, fui atacada por O Rappa no Pandora. Vou ali estancar o sangue da ferida que abriu.

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SEN-SA-CIO-NAL

Achei aqui.



A letra, fantástica, aqui.

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Como é a vida

Há dias venho lendo sobre o terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, da Mãe Stella. Há alguns dias também venho com uma dúvida sobre o lugar a que chamo de minha casa. E hoje, quando tudo o mais estava perdido, uma mensagem de texto atrasada, porque as coisas são sempre assim, nunca tão fáceis, me convidava para uma festa na casa de Mãe Stella. Não, não deu tempo de ir, mas meu caminho pra lá, casa pela qual sempre tive muito carinho, meu caminho está sendo pavimentado.

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Não vou falar do quanto piora o que estou sentindo quando não tem mais luz natural.


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