terça-feira, outubro 03, 2006

Passinho pra frente, passinho pra trás

Ressonância magnética nos dois joelhos, um não-sei-o-que-plantar no pé direito. Um resfriado eterno. Num estresse tão grande que a pálpebra do olho esquerdo pula o dia inteiro. O estômago cismou de doer pacas. Do coração... melhor nem falar, porque eu ainda choro.

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A SEGUIR (terceiro texto abaixo):

D. (you make me completely miserable), agora eu te entendo.

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Fiz um Orkuticídio simbólico.

É claro que não vou deixar meus 176 amigos, conquistados ao longo de 2 anos e meio de garimpo. Meu perfil está lá. Só tenho medo de entrar na página e ao invés de usar meus login e senha "civis", baixe o caboclo fake e me faça vasculhar a vida dele...

O único problema consultar a comunidade do Marvin para achar umas frases boas para as raras vezes que entro no MSN.

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O Kurt morreu!

Há alguns meses, eu repostei que tinha descoberto o Nirvana, e que algum dia alguém me diria que o Kurt Cobain morreu. Pois não é que antes de o Kurt morrer, descubro que A MINHA BANDA FAVORITA ACABOU (em 2003!!!)???

Na verdade, o Barrett - não confunda com o Syd -, vocalista do Mighty Mighty Bosstones, voltou a fazer algumas coisas este ano, mas não é a mesma coisa nunca. É quase como o Charlie Brown Junior só com o Chorão — ou os Raimundos sem o Rodolfo.

Ouch!

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A verdade

Eu esperei por *balanço a cabeça, faço bico e penso*... dois anos? Isso aí. Esperei dois anos por uma cantada. Otária, diria você, Incauto Leitor. Otária, confirmo eu. Otária, diz o côro grego que mora na minha cabeça. Mas sou assim, sou de paixões longas, amores imorredouros, lágrimas eventuais plo que poderia ter sido.

Bom. Bom nada. Há quase dois meses essa cantada veio, veio forte, e veio balançando. Estávamos numa temporada de nos falar todos os dias, frenética e sofregamente. Eu era o deserto, ele minha água, e vice-versa. Não cedi porque não era o momento - sim, otária mesmo, estou ouvindo você xingar daí -, haveria menos trabalho na minha vida, menos confusão na cabeça dele - e você achou que ele era um cara simplinho?

Aí veio o Advento. O ex-dono-do-meu-passe, furacão que me deixou fascinada, do qual não conseguia tirar os olhos, e que fez vítimas assim que consegui sair dele. O Chaos instalado nesta vida besta que vos fala. Nem me lembrei que o tal BadMan existia. Cheguei, por umas duas vezes, a bloquear o bruto no Messenger. Ele sentiu o baque, claro. Primeiro ele tem uma Mulher de Atenas esperando, depois toma um perdido atrás do outro. Mas bolas, eu senti a falta dele por dois anos!

Dois dias depois do Fim do Mundo, ele me chamou no MSN - homem tem um faro bom, né? -, meigo como nunca foi, subserviente, disponível. Nos falamos por telefone algumas vezes, combinamos um chopp que nunca veio - minha cara inchada de tanto chorar... -, aspectos práticos de uma vida nova.

E hoje...

No intervalo entre uma corrida e outra pra resolver a vida, ele me achou no MSN e intimou. Ou hoje ou nunca. Ou dá ou desce. Ou par ou ímpar, que com essas coisas não se brinca. E eu refuguei.

AAAAAAAAAH, O-TÁ-RIA!! Disse que ainda não era hora, que estava ainda muito apegada ao outro - sim, eu sei estragar direitinho as chances -, que ele não me pressionasse, que as coisas se resolveriam com o tempo rei, ó, tempo rei, ó, tempo rei. O BadMan ficou muito Bad, mesmo, e acho que fui mandada pro limbo dos Casos que Nunca Serão.

Não, não chorei. Fui sincera como não se pode ser, mas a verdade é uma só: eu ainda sou apaixonada pelo ex-dono-do-meu-passe. Foi das decisões mais difíceis terminar com ele, há anos não era tão feliz com alguém, foi uma história linda e ainda estou sob efeito dela. Seria justo enfiar uma terceira pessoa nessa rinha de galo? Seria justo beijar um pensando no outro? Seria justo não viver plenamente esse romance acalentado há tanto tempo? Seria justo entregar metade da mulher pra esse homem tão especial, tão desconfiado?

Nada disso seria justo. Estou com a sensação de perda, sim, porque recuperar o terreno perdido não vai ser fácil. Mas estou também com a sensação de justiça feita.

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PASSAGENS COMPRADAS!

RIO, EU GOSTO DE VOCÊ E ESTOU CHEGANDO!


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Um chopps, dois pastel!

Vou ali e volto. Ou não.

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