segunda-feira, outubro 09, 2006


Para mudar essa energia

O toque do meu celular agora é "Vamos fugir", com o Skank. Sempre me faz sorrir e lembrar de cheiro do protetor solar, que estranhamente é dos cheiros que mais me confortam.

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(Nada) Prezado Senhor Presidente da República,

Gostaria de dizer que votaria no Sr. no segundo turno. Não que eu o ache um fenômeno da reabilitação dos mutilados, ou o melhor e mais bem colocado semi-analfabeto com muito orgulho. Nada disso. Votaria no Sr. porque o seu compadre Uógner (não confunda com o Cumpadre Washington) foi eleito Governador da Bahia, e se tem uma coisa que não se discute, no meu microuniverso, é a Bahia.

Nesse verão não quero ver você à toa, vem pra Bahia que a Bahia é uma boa, e se teremos quatro anos do seu compadre aqui, não dá pra ter o Alckmin lá. O nosso Metrô viraria um parque de esculturas a céu aberto, as rodovias federais ficariam quatro anos sem nova massa asfáltica e blablablá. Como imagino que o Senhor não deixaria o seu compadre fazer uma (mais) triste figura diante do eleitorado, creio que o melhor seria que o Senhor passasse mais quatro anos ajudando o seu filho a enriquecer, fazendo aquelas festas ridículas de S. João na Granja, ignorando absolutamente tudo. Olho em D. Marisa Letícia, hein?

Pois é, Sr. Presidente, eu votaria no Senhor no segundo turno. Com um desprazer que o Senhor não imagina, por todos os motivos que fizeram com que existisse uma segunda rodada de votações, por todo o seu despreparo, pela esperança que o Senhor incute na cabeça desse proletariado, esperança de não estudar e se dar bem na vida. Por que, ó, por quê? Por que estou falando no futuro do pretérito, votaria? Por que eu consegui me livrar de me agredir tanto ao apertar o 13. Dia 29 de outubro estarei em outro Estado, longe do meu domicílio eleitoral, e vou justificar, pela primeira vez na vida. E que alegria isso me dá. EU NÃO VOU PRECISAR VOTAR NO SENHOR!

No mais, seja feliz.

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Estou com um sono tão indecente, tão irritante... Ainda há tanto a fazer, e eu aqui, com as digressõs sentimentais e políticas...

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