quarta-feira, agosto 13, 2003

Não precisa se justificar. Não temos a mesma origem, e eu quase agradeço a Deus por isso. Porque só assim é possível te amar desse jeito.

Sou ciumenta. Pt. Ciumenta de não fazer escândalo, de engolir calada, de assimilar o golpe. Isso dói. Dói e não é pouco. Dói porque eu não tenho o menor direito de me manifestar. Nunca reivindiquei para mim essa possibilidade. Sempre fiz, a bem da verdade. Sempre dei minhas estriladas de ciúme.

Engraçado. Certa feita ouvi isso do amigo-irmão:

— Você é ciumenta!

E irmão, as reticências não querem dizer uma cantada.... Reticências só falam de amor.

Ciúmes. E estou espetada disso. Cheguei há pouco, deixei minha bolsa no banco do prédio, atravessei a rua e fui "bater cabeça" pras minhas orixás. Sentei na caixa de telefone do outro lado da rua, balancei as patinhas, saudei:

— Eparrei, Oyá! Odo, Oyá!

Salve, mãe vermelha, Yansã! Salve mãe de todos, Yemanjá! Se for meu, que venha. Se não for, que vá esse amor absurdo, e que me reste o que sempre foi meu. Se for do meu direito.

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Quer saber?

Morram! Morram de cirrose hepática, de cancro mole, de sífilis, de whatever. Morram!!!

Porque piedade de cu é rola!

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Post sujeito à censura...

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