terça-feira, dezembro 11, 2007

Dia -4 - In the end

It doesn't even matter.

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Closing Time

É realmente o fim de muitas coisas. Fechei minhas contas com o produtor gringo e brother, que aqui ficou para as férias. Terminou, aos 25 da morte súbita, o problema com o fornecedor. Terminou o trabalho.

Terminou também minha energia para brigar, meu saco para discussões infrutíferas. Meu conforto retirou-se, também, por motivos que só a ele cabem — e Deus sabe a faltaque vou sentir, mas eu desde sempre soube quais eram as regras do jogo —; além dos meus parceiros preferidos de jogos que, um a um, bateram palmas e voaram.

Está um dia estranho, de partidas, fins, adeus e algum alívio. Me sinto vazia sem os meus por perto, mesmo que tenham sido meus por pouco tempo, e há tão pouco tempo. Mas voltamos àquele velho blablablá de fim de uma produção boa: vivemos no limite, os seres audivisuais. São 10, 15 dias de adrenalina correndo solta, e o primeiro dia sem esse material — e sem essas deliciosas criaturas — é sempre um dia de abstinência.

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Somos o que há de melhor

Estou casualmente ouvindo uma música que ouvi muito quando terminei com o Caboclo do Ano Passado.

É... faz algum sentido.

O.o

E se a lenda de que a fila anda é fato, por onde andam os que pegaram a senha?

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Ah, esses gens maternos...

Eu tenho uma filha de dois anos e hoje dez meses que lê antes de dormir.

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Vou tomar um banho pelando, entrar no pijaminha lindo, tirar as lentes e passar a régua no dia. Amanhã tem o melhor chopp do mundo — com os bons companheiros —, e quinta eu janto com o diretor de arte e o produtor gringo no meu restaurante preferido. Minha filha está melhor da gripe, meu cachê será depositado amanhã, e de verdade? Estava me sentindo miserável por quê, mesmo?

Auto-comiseração tem um limite.

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Essas meninas me fazem sentir tão querida...

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