sábado, dezembro 22, 2007

Não adianta desligar...

... o Nick Cave e sua Carry Me. A cabeça continua cantando insistentemente isso aqui;

Turn to me, turn to me, turn to me
Turn and drink of me
Or look away, look away, look away
And never more think of me


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Talvez no tempo da delicadeza

Recebi uma mensagem de texto de um cara da equipe que vejo de São Paulo, desejando Feliz Natal, me chamando de minha linda. Trabalhamos juntos por dois dias, e ainda assim, estreitamos laços de uma maneira que em qualquer outro ambiente, seja social, seja profissional, seria impossível.

A notícia boa é que ele está aí pro Carnaval, e vamos tomar o melhor chopp de Salvador, enfim.

A outra fofice do dia veio de uma pessoa com quem divido amigos muito queridos. Nos conhecemos ontem, no esquenta do Pós, e hoje ele ligou para dizer que tinha nos adorado, a mim e à minha amiga, convidando para o show de hoje. Ele é MUITO gentil, e tenho visto esse item com alguma regularidade ultimamente. Corro o risco de ficar mal-acostumada.

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Fui pra casa do Luciano com a Lourinha, para ela poder correr atrás de formiga no quintal do apartamento. Deitei no chão do terraço, e enquanto desfiava o meu rosário, encarava a lua enorme que subia por sobre nossas cabeças.

Ah, isso deu uma lavada tão grande na ziquizira do dia, nos problemas de ordem prática, afetiva, pessoal e financeira, nas mazelas, tristezas e mágoas. Não saí íntegra como deveria, mas saí de lá MUITO, muito melhor.

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Ouvi um comentário escroto ontem, e eu só queria dizer que Daniela solteira realmente não presta. Mesmo. Saio sozinha, encontro meio mundo, jogo charme e páro o trânsito na hora do rush da night, em frente ao Pós (e sim, isso aconteceu ontem). Beijo, fico, curto geral. Sem reservas, que não as de praxe, porque também não é Festa da Uva.

Mas a outra face da moeda é a Daniela namorando (esta desconhecida). Sou fiel que nem cachorro. Saio, curto, mas não jogo charme para nenhuma forma de vida. Eu sou praticante ferrenha da fidelidade, do cuidar do outro, do amar sem esperar em troca. Eu sou bem Amélia nesse sentido.

Eu pago as minhas contas, não devo satisfação de com quem eu ando, quem eu beijo e porque o fiz. Mas fico muito puta quando ouço coisas como ouvi ontem, no caminho para o banheiro do Balcão. Se estou com alguém ou não estou, o problema é meu e da pessoa com quem estou no momento. Nao me interessa o passado do meu acompanhante, e não faço exercícios de futurologia. Não sei o que será feito do dia de amanhã.

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Esse post será modificado amanhã.

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse beco que leva ao banheiro do Balcão tem história....e o pior, tem ouvidos!!!!!! rs
Oi, tudo bom??????
hahhhahahahaha
te amo
bjs
k.