terça-feira, abril 01, 2003

Esse era um post para ser publicado às 14:00 e pouco...

Tenho a impressão de que alguém sapateou no meu pescoço de madrugada. Não, pervertido Leitor Fiel, o segundo andar dos meus aposentos continuam ocupados por mim e pela águia, somente! Mas as duas horas da manhã chegaram no meu relógio e eu não tinha conseguido dormir. Certo, o habitual é quatro, mas não em dia de pré-produção hardcore.

Os olhos dançavam junto com as sombras na parede, e o pensamento acompanhava, batendo o pé no compasso, martelando meu juízo (hã? Ju o quê?).

Num email pra um amigo querido hoje, disse que achava que Deus tinha planos de reclusão religiosa pra mim, e que estava preparando a minha alma para isso. Não tenho a menor vontade de sair para azarar ninguém, não tenho uma paixonite em vista, ninguém que eu queira beijar. Certo, a confissão é que um telefonema hoje balançou meus alicerces, mas amanhã eu certamente vou constatar que ele tem namorada, e que não olharia duas vezes pra mim se não fosse a trabalho.

Que geraçãozinha solitária, essa minha... Zeca Baleiro diz, numa música lá, que não-sei-o-quê era mais solitário que um paulistano. Concordo. Nada mais solitário que um paulistano fora de casa. É, porque o paulistano morando na capital está mais doce, mais cortês, mais afetivo e muito, muito mais simpático que o carioca. Palavra de uma paulistana solitária, que conhece o Rio tão bem quanto conhece São Paulo.

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O horóscopo do Guruweb me deu uma lapada na fuça, hoje... Link ao lado.

Pronto, não acredito mais em horóscopo (até a meia noite!)

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Ouvindo

Som dos três telefones com os quais estou trabalhando. Falta uma orelha para dar conta...

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QUE SAUDADE DE PERTENCER A ALGUÉM!

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